Capítulo 13

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🐝Laura Oliveira🐝

Assim que o jantar ficou pronto dona Julia nos chamou, nos sentamos na mesa e começamos a jantar

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Assim que o jantar ficou pronto dona Julia nos chamou, nos sentamos na mesa e começamos a jantar.

Menos Edward que insistiu estar cheio, ele sempre diz isso quando ofereço comida.

Parando para pensar eu nunca vi ele comendo nada, e nem os outros mas não vou pensar nisso agora.

Conversamos um pouco sobre alguns assuntos entre eles dona Julia contou ao Edward algumas vergonhas que eu já passei.

Ele riu enquanto eu negava me perguntando o que se passava na minha cabeça.

- Ok, você já enrolou demais. Estou super curiosa para saber a novidade, você e esse belo rapaz estão namorando é isso? - ela pergunta de repente e eu me engasgo com o suco tossindo.

Edward da batidinhas leves nas minhas costas enquanto eu respiro, por essa eu não esperava.

- Não dona Julia, Edward é só meu amigo. - explico. - A surpresa é outra.

- Minha filha, vai acabar matando minha esposa de curiosidade. - tio Carlos briga.

- Bom, antes de morrer o Beto nos deixou um presente. - me levanto nervosa e o Eddy sorri me passando segurança. - Eu estou grávida, de dois meses.

Eles paralisam com os olhos arregalados me deixando mais nervosa enquanto Eddy da um sorrisinho.

- Eu vou ser avó? - pergunta e eu assinto. - Eu vou ser avó!

Ela solta um gritinho e me abraça assim como o tio Carlos que gargalha nos abraçando.

- Essa é a melhor notícia nesses meses. - Seu Carlos fala com os olhos cheios de lágrimas.

- Obrigada por isso querida, nos deu um motivo para seguir em frente. - dona Julia seca uma lágrima. - Vem, deixa os rapazes conversando. Quero saber mais sobre meu neto.

Subimos para o meu quarto e nos sentamos uma de frente para a outra na minha cama.

- Você gosta desse rapaz não gosta? - pergunta.

- N-não, não. - nego rapidamente. - Na verdade eu não sei, está tudo tão confuso. Me sinto bem e segura perto dele, Eddy me faz bem de uma forma que achei que não seria possível desde a partida do Beto.

- Querida, você e meu filho tiveram um amor épico. Mesmo que em pouco tempo, vocês viveram mais do que qualquer casal que eu conheça. - deito a cabeça em sua coxa e ela acaricia meu cabelo. - Mas infelizmente ele se foi, e eu me lembro bem de quando você prometeu a ele que faria de tudo para seguir em frente e ser feliz.

- Eu sei que eu prometi isso, mas faz tão pouco tempo. Tem apenas dois meses que tudo aconteceu e eu conheço o Eddy apenas a algumas semanas. Eu sinto que estou traindo o Beto de alguma forma. - confesso.

- Querida, eu tenho certeza que aonde quer que meu filho esteja ele está feliz por ver você se recuperando. Cada um tem um tempo de luto, você seguir em frente e dar uma nova chance para o amor não significa que esqueceu do Roberto ou que não o amava o suficiente. - ela diz. - Significa que você foi forte o suficiente para passar um inferno de incertezas durante um ano, perdeu a pessoa que amava mas ainda sim está se reerguendo atrás da sua felicidade. Não vamos ficar tristes ou bravos por você seguir sua vida, muito pelo contrário. Você é como uma filha para nós e queremos que seja feliz, principalmente depois de tudo o que passou.

- Dona Julia...- limpo uma lágrima do meu rosto.

- Quero que seja feliz, esse rapaz te olha com o mais puro amor. Desde quando conheci esse rapaz a poucas horas eu percebi como ele a olha como se fosse o mundo, o mundo dele. - ela sorri. - Não desperdice essa chance querida, de uma nova chance ao amor e se não der certo estarei sempre te esperando de braços abertos para ver filmes tristes e comer sorvete.

- Eu amo você dona Julia. - a abraço que logo retribui.

- Um jovem daquele jeito deve ser disputado por muitas mas ele só tem olhos para você, então aproveita e agarra logo ele. - fala me arrancando uma gargalhada.

- Dona Julia! - falo.

Ela apenas ri e ouvimos uma batida na porta, o tio Carlos entra com o Eddy logo atrás.

Ele me olha sorrindo, seus olhos dourados brilham de uma forma que me prende ao seu olhar.

- Nós já vamos dormir querida. - tio Carlos diz.

- Mas ainda está cedo. - falo.

- Nós temos que voltar amanhã cedo, aconteceu um problema na empresa que preciso resolver pessoalmente. - diz.

- Poxa. - faço um biquinho.

- Não me olhe assim pequena dramática, voltaremos em breve para ver como você e o nosso neto estão. - ele aperta meu nariz.

Dou um abraço nele que sorri, desde que o conheci seu Carlos foi o pai que eu não tive.

O meu me abandonou quando tinha três anos para morar com sua outra família, desde então mamãe trabalha para nos sustentar.

Ela quase nunca para em casa mas eu nunca reclamei sei que esse sacrifício ela fazia para nos dar uma vida melhor.

- Tudo bem, mas não demorem muito a me visitar. - Falo séria.

- Pode deixar dona Laura. - tio Carlos bate continência me fazendo sorrir.

- Boa noite crianças. - dona Julia diz. - Cuide bem da minha menina e do meu neto ouviu bem?

- Pode deixar senhora, cuidarei dos dois com a minha vida. - ele diz sério e ela sorri.

Ele vem até mim me abraçando e beijando minha testa, me aconchego em seu peito soltando um suspiro cansado.

- Descanse querida, hoje o dia foi cheio. - acaricia minha bochecha. - eu tranco tudo quando sair.

- A Esme não vai ficar brava se voltar tarde? - pergunto.

- Não se preocupe, avisei que chegaria tarde. - ele diz e eu assinto.

Ele se deita na cama e me ajeita me cobrindo logo depois, volto a deitar no seu peito e logo durmo.

Luz e Alegria - Edward CullenOnde histórias criam vida. Descubra agora