Capítulo 2

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🐝Laura Oliveira🐝

Acordo ao som da música "Freio da Blazer" do L7, despertador não deveria ser uma música calma? Não, se colocar uma música calma eu vou achar que é som de fundo do sonho e continuar dormindo

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Acordo ao som da música "Freio da Blazer" do L7, despertador não deveria ser uma música calma? Não, se colocar uma música calma eu vou achar que é som de fundo do sonho e continuar dormindo.

Se não for para acordar no susto eu nem acordo, fico por alguns minutos ouvindo a música do despertador até desligar e ir me arrumar.

Tomo um banho demorado e finalizo o cabelo fazendo fitagem, faço uma maquiagem leve e seco o cabelo com difusor.

Uso o pente garfo para dar volume no Black e vejo que levei uma hora fazendo isso.

Troco de roupa colocando uma calça jeans rasgada e um cropped branco de manga longa, calço o tênis e estou pronta.

Troco de roupa colocando uma calça jeans rasgada e um cropped branco de manga longa, calço o tênis e estou pronta

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O problema do brasileiro se mudar para um lugar frio do nada é nem roupa apropriada temos.

Preciso ir no shopping comprar umas coisas, coloco uma jaqueta jeans na mochila e espero que não morra congelada.

Desço para a cozinha e faço pão de queijo com suco, meu celular toca e vejo o número da minha sogra.

Ligação on:

- Oi dona Julia. - falo.

- Oi minha filha, como você está? - pergunta.

- Estou um pouco melhor e você? - pergunto.

- Estou melhorando, a psicóloga tem me ajudado bastante. Sei que a essa hora deve estar indo para escola mas queria te contar antes que você visse. Bom, você sabe que era o amor da vida do Beto e antes dele morrer o mesmo fez um testamento com a parte dele da herança. Ele deixou tudo para você, sei que está pensando em negar mas acho bom não fazer isso. - briga antes que eu pudesse falar algo. - Ele tinha medo de te deixar sozinha e desamparada, foi o último pedido dele cuidar bem de você. Ele deixou também os outros dois amores da vida dele para você, chegou hoje de madrugada na sua nova casa. O carro e a moto preferidos dele, você é literalmente a única que ele confiava e deixava dirigir então nada mais justo.

- Dona Julia isso é muita coisa e eu não... - começo mais a mesma me corta.

- Qual a parte do não adianta negar que a bonita não entendeu? É seu, faça o que quiser com o dinheiro e os automóveis mas o importante é cumprir o que meu filho queria. O dinheiro já está na sua conta, sei que é difícil para você mas aceite sim? Ele queria cuidar de você e fez isso até o último minuto e agora ele deu um empurrãozinho para você se cuidar. - ela ri.

- Tudo bem, sei que não dá para discutir com você dona Julia. - bufo uma risada.

- Que bom que sabe. Fique bem, em breve Carlos e eu faremos uma visita para ver como está. - fala fofa.

- Espero vocês, beijo. - falo.

Ligação off.

- Você é um idiota Beto. - falo rindo. - Deixou para sua mãe me contar porque sabia que é impossível discutir com ela.

Sorrio subindo para escovar os dentes, pego a mochila e saio de casa trancando tudo.

Assim que olho para a calçada tenho vontade de chorar e rir ao mesmo tempo, Beto amava tanto esse carro e essa moto que as vezes eu duvidava se era a preferida dele.

A moto era uma yamaha yzf-r1 preta com detalhes meio dourado nas rodas e o carro uma bmw x6 branca.

Coisa de gente rica, ele era apaixonado por esses tipos de automóveis, pego o capacete preto que era dele e coloco na cabeça.

Subo na moto e coloco o celular no suporte, ligo a moto e saio em direção a escola seguindo o gps.

Alguns minutos depois paro em frente à secretaria e pego todos os papéis enfiando tudo na mochila e ficando só com o que dizia as aulas na mão.

Acelero em direção aonde uma caminhonete laranja foi, já que deve estar indo para o estacionamento.

Um minuto depois percebo estar certa, já tem várias pessoas em carros ou vans ali.

Paro a moto em uma vaga ao lado da caminhonete e tiro o capacete ficando sentada ali mesmo na moto.

Penduro o capacete no guidão e arrumo o Black, droga de capacete pego meu celular vendo algumas mensagens dos meus amigos e primos.

Me sinto um pouco desconfortável com esse povo me olhando como se eu fosse famosa.

"Gente eu tô me sentindo a Anitta juro, o povo tá me olhando estranho."

Mando um áudio no grupo da família e não demora até começarem a me zoar me tirando um riso.

"Claro que vão olhar estranho, um animal exótico desses" minha prima responde me fazendo rir.

Filha da puta mané, acaba comigo de graça.

O sinal toca e eu desço da moto, agora vem o problema. Deixo o capacete aqui ou levo?

- Pode deixar aí se quiser, ninguém pega. - uma menina um pouco mais alta que eu com um corte de cabelo legal diz.

- Obrigada, fiquei em dúvida se podia levar ou não. - respondo sorrindo.

- Eu sou Alice, e esses são meus irmãos, Rose, Emmett e Edward. E esse é meu namorado Jasper. - apresenta.

Gente, que povo branco. Eu me achava branca mas eles me superaram muito.

- Prazer em conhecer vocês, eu sou a Laura. - sorrio para eles que retribuem.

- Que aula você tem agora senhorita? Se quiser posso te levar até a sala. - olho para o menino de topete que sorri fofo.

- É história. - eu falo lendo o papel.

O garoto parece ficar meio para baixo mas depois volta a sorrir.

- Eu tenho essa aula senhorita, posso acompanha-la. - o namorado da Alice diz.

- Eu aceito. - sorrio.

- Infelizmente eu tenho biologia, mas quem sabe não nos encontramos em outra aula? - Edward diz.

- Espero que sim, Edward ou senhor. - falo confusa. - Como eu deveria chamar vocês? Não somos tão formal assim no Brasil.

- Pode nos chamar pelo nome mesmo baixinha. - Emmett diz, o cara parece um muro.

- Ok então. - sorrio.

Entramos junto na escola e todos resolveram me acompanhar até a sala de aula.

Conversamos um pouco e eu ri muito com o Emmett, divide o mesmo neurônio que eu.

Luz e Alegria - Edward CullenOnde histórias criam vida. Descubra agora