Capítulo 8

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Voltei para a festa na fogueira com o coração em chamas, ainda desnorteada com o que tinha acabado de acontecer

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Voltei para a festa na fogueira com o coração em chamas, ainda desnorteada com o que tinha acabado de acontecer. Sentia-me incomodada com a calcinha que estava molhada pela minha excitação. Otávio fez o que nenhum outro homem conseguiu, deixou-me com tesão sem nem ao menos me beijar, por Deus, que clima foi aquele. Adorei discutir com ele e vê-lo com ciúmes de Tobias não tinha preço!

O que estava acontecendo comigo, meu Deus?

Esse lugar estava mexendo com minha mente, só podia ser!

— Oi, prima, onde você estava? — perguntou Heloíse ao me ver.

— Precisei tomar um ar, Helô, mas já estou bem. Agora acho melhor ir embora, já está ficando tarde — disse, olhando em volta, avistei Marissol um tanto afastada, mas mesmo assim estava olhando para mim com uma expressão de poucos amigos. — Já deu de festa por hoje.

— Você jamais vai embora! Ficou louca? A festa acabou de começar praticamente. Bora beber, prima, você é minha única parceira feminina esta noite, a Mel anda tão ocupada ultimamente... Por favor, não me abandone!

Ela juntou as duas mãos uma na outra, como se implorasse, suspirei pesadamente, não conseguia dizer não a ela.

— Está bem, bora beber, mas tem que ser algo mais forte que cerveja! — falei e ela pulou animada, puxando-me pelo braço.

— Ótimo, então vamos de pinga com limão.

— Não tem uísque? — questionei. Heloíse deu de ombros.

— Acho que só lá dentro de casa, Dominic e os peões preferem o famoso Velho Barreiro.

Ela sorriu e pegou a garrafa aguardente na mão para servir nossas doses.

— E o limão? — questionei, segurando o mini copo com pinga que ela me entregou. Heloíse riu.

— Parece que acabaram com os limões, mas não vamos dar uma de frescas. Vamos virar essa bebida pura!

E, então, ela contou até três e viramos juntas a bebida. Depois disso, tomamos várias doses, foram tantas que perdi as contas da quantidade que ingeri. Comecei a ficar com o olhar caído, trêmulo, então resolvi parar de beber um pouco. Sentei-me para esfriar a mente, mesmo sentindo vontade de dançar. Vi Otávio ao longe, sorridente e bebendo com os amigos, não parecia estar ligando a mínima para a minha presença, mas pelo menos não estava com o encosto da Marissol grudada nele.

— Olá. — Falando no satanás, olha ela aí. A camponesa que era doida pelo Otávio brotou do nada à minha frente. — Podemos conversar?

— Conversar sobre o que se ao menos te conheço? — O álcool realmente me faz ter coragem para falar coisas que se estivesse sã jamais cogitaria dizer.

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