Capítulo 7

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Lorena queria me enlouquecer, era a única explicação

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Lorena queria me enlouquecer, era a única explicação. Menina maldita. Como ela inventava de dançar de maneira tão provocante e, ainda por cima, me olhando nos olhos, dando a entender que estava rebolando somente para mim. Fiquei completamente doido, ao vê-la descer até o chão, a maldita parecia ter nascido para ser exibida. Meu pau enrijeceu no mesmo instante e, naquele momento, tinha a impressão de que éramos os únicos aqui. A forma que ela dançava me deixou excitado demais, como nunca antes. Diacho de mulher gostosa. Ela era uma tentação enviada pelo próprio diabo, tinha o rosto de menina e corpo de mulher. As coisas que se passaram na minha mente enquanto a observava dançar... Porra... eram tudo, menos românticas.

Uma coisa eu tive certeza naquele momento, ou eu ficaria longe de Lorena, ou me prenderia em seu laço.

Comecei a transpirar sem parar, sentindo meu corpo quente, muito quente!

Quando a música terminou, finalmente pude voltar a respirar. Coloquei a mão no bolso sentindo minha aliança de casamento com Camila, durante anos nunca fiquei excitado tão rapidamente, sem nem mesmo ter sido tocado por uma mulher. Porra.

— Otávio? — Ouvi Marissol me chamar.

— Agora não, Marissol! Deixe-me quieto! — ordenei, saindo dali. Precisava de ar.

Saí de perto de todos e me distanciei em passos rápidos da festa, embrenhando-me no meio do mato. Meus sentimentos eram uma bagunça só. Apertei meu pau por cima da calça, sentindo-o pulsar em minha mão. Ouvi um barulho de passos e bufei, furioso.

— Marissol, eu pedi para me deixar, diacho! — disso, curto e grosso, então me surpreendi ao escutar a voz adocicada.

— Sou eu, Lorena.

Virei a cabeça em direção à loira feiticeira, sentindo meu coração disparar. Ela se aproximou de mim, sem semblante esboçava preocupação.

— O que faz aqui? Por que me seguiu?

Ela piscou rapidamente quando parou diante de mim. Ainda bem que estava de noite, caso contrário ela veria a rigidez embaixo da minha calça.

— Te vi sair e fiquei preocupada, achei que podia ter acontecido algo...

— Não aconteceu nada, pode voltar para festa! — Soei rude, ela franziu o cenho.

— Por que está bravo comigo? Te fiz algo?

— Não!

— E por que diabos está gritando? — questionou, irritada, nem havia percebido que estava falando alto. A mulher me deixou descontrolado.

— Desculpe, eu nem percebi... — disse abaixando o tom de voz, sua expressão séria se suavizou.

— Sem problemas — respondeu. — Bom, já entendi que quer ficar sozinho, então vou voltar para festa...

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