Capítulo 3

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Como um homem podia ser tão bonito, mas tão xucro e bruto?

Meu vizinho parecia ter saído de um filme da Netflix. Principalmente, quando usava aquele chapéu de cowboy e roupa característica. Por Deus, seu estilo agredia à moda que eu tanto adorava e respeitava. Nunca achei os homens estilo agroboys bonitos. Porém, Otávio tinha algo de diferente e que chamava a minha atenção. Ele era malhado, alto e seu rosto era muito agradável de se reparar, precisava confessar. E mesmo suado, o homem era gostoso.

Meu Deus, Lorena! Pare de pensar nele.

Pior que fiquei com as pernas bambas ao flagrá-lo me olhando, ele tinha acabado de chegar do serviço, quando o vi me comendo com os olhos. Não era inocente, sabia quando um homem estava reparando em mim. Ele poderia não ir com minha cara, mas sabia que a minha aparência o afetava.

Os móveis que eu escolhi e mandei para o meu pai começaram a chegar. Tinha tudo que era necessário, fogão, geladeira, armário de cozinha, micro-ondas, sofá, mesa de centro, painel, TV, cama e guarda-roupa. Ainda faltavam coisas para chegar, mas por enquanto estava ótimo. Ontem tive que dormir na casa do meu primo, já que a minha estava sem nenhuma cama ou colchão. Heloíse e Dominic me receberam muito bem, senti-me acolhida. Mais cedo ela e a Maria vieram fazer uma faxina na minha nova casa. Eu mesma só ajudei varrendo o quintal, e bem mal, não sabia nem segurar uma vassoura, foi patético.

Depois que colocaram todos os móveis, a casa ficou bem melhor. Só faltava pintar e colocar o papel de parede que escolhi, depois de tudo o ambiente ficaria bonito. Sempre achei que quando fosse morar sozinha pela primeira vez seria em um apartamento luxuoso. E olha eu aqui. No Mato Grosso do Sul em uma casa de camponeses.

Assim que os homens da mudança saíram, entrei no banheiro e tomei um banho relaxante, felizmente o chuveiro tinha água morna. Após terminar, fiz minha limpeza de pele diária, penteei meus cabelos e peguei um pijama dentro da mala. Ontem pedi para um peão trazer as malas que havia deixado na entrada da fazenda, então só precisava guardar as roupas e torcer para que ele comportasse todas elas.

Depois de vestida, conferi as minhas mensagens no celular, tinham várias da minha mãe, tentando fazer as pazes, mas não a respondi, muito menos responderia o meu pai e irmã, estava muito chateada com eles. Estava entediada já, se estivesse em São Paulo, a essa hora estaria jantando no Paris 6 e curtindo a noite com os meus amigos. Falando em amigos, enviei mensagem para a Fernanda, explicando o que aconteceu e o motivo pelo qual tive que mudar, pedi também para ela falar com Carlos, se o encontrar. Mas achei que sua resposta foi bem evasiva.

"Nossa, amiga, que barra você está enfrentando, imagino o quanto vai ser difícil viver em um lugar cheio de mato, quente e com pessoas rústicas. Espero que consiga superar isso, e que sua pele não estrague com o clima daí. E sobre o Carlos, pode deixar que irei cuidar muito bem dele para você, amiga! Não se preocupe. Falarei com ele. Não deixarei nenhuma piranha roubar o seu crush."

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