Capítulo 5

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Depois de passar pelos peões da fazenda, consegui chegar à casa grande, minha intenção era filar o café da manhã

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Depois de passar pelos peões da fazenda, consegui chegar à casa grande, minha intenção era filar o café da manhã. A manhã estava mais quente que o comum, a minha vontade era de mergulhar em uma piscina e ficar durante horas aproveitando o dia até me bronzear.

Na casa grande, encontrei Heloíse e Maria na varanda, com Miguel e Manuela. Elas sorriram quando me viram.

— Oi, Lo, que bom que veio — disse Heloíse, como sempre receptiva.

— Desculpe ter vindo de novo, mas é que não sei cozinhar ainda... e estou faminta — falei, timidamente, coloquei a mecha da minha franja atrás da orelha.

— Que isso! Não se preocupe. Você é bem-vinda aqui e sempre será.

— A dona Helô tem razão, minha filha, você não precisa se envergonhar de nada — concordou Maria, a velha senhora que cuidava da cozinha era quase como se fosse uma avó para nós.

— Obrigada, vocês são incríveis!

— O seu pai me ligou ontem para saber como você está se saindo — contou-me Heloíse. Bufei baixinho ao saber. — Ele parecia preocupado com você.

— Por favor, Helô, gosto muito de você e respeito, mas não vamos falar sobre o meu pai.

Ela se calou e olhou para Maria antes de voltar a me olhar.

— Está bem, desculpe-me.

— Não, eu que tenho que pedir desculpa, estou estressada com tudo que está acontecendo. São tantas mudanças repentinas — sussurrei, soltando um suspiro em seguida. Olhei para Manuela em seu colo, ela era tão pequena, quase uma recém-nascida.

— Não tem problema, nós a entendemos e faremos de tudo para ser menos desagradável a sua estada aqui — respondeu Heloíse, simpática. — Agora vamos entrar, pois preciso te mostrar o delicioso banquete que Maria preparou neste café da manhã. E também tenho muitas novidades para te contar.

Heloíse deu Manuela para Maria que a segurou, enquanto Miguel brincava no chão. Heloíse veio até mim e entrelaçou seu braço no meu.

— Vamos — falei e caminhamos juntas em direção ao interior da casa.

— Você está sabendo da festa na fogueira de hoje à noite? — perguntou, enquanto caminhávamos.

— Sim, Otávio me contou. — Ela parou de andar no instante que escutou o nome do peão. Em seguida, virou-se para me olhar.

— Otávio? — questionou.

— Sim, conhece? — perguntei, curiosa.

— Conheço sim.

— Então, ele é o meu vizinho acredita? Pensa em um peão durão e complicado aquele!

Heloíse sorriu ao me escutar resmungar sobre Otávio.

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