Epílogo

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Obrigada a todos que chegaram até aqui. Espero que vocês possam acompanhar mais uma história minha igual acompanharam essa.

2 anos depois

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2 anos depois

Era o aniversário de dois anos do meu pequeno Inácio. Como o tempo passou rápido. Meu menino ainda era muito pequeno, mas muito esperto. Todos meus familiares vieram para sua festa. Otávio como o pai babão que era, escolheu fazer de presente para o filho um parquinho para ele brincar no jardim. Aconteceram muitas mudanças na fazenda nesse período, principalmente na casa grande. Redecorei toda a casa, mudei a cor e os móveis, mexi em tudo para deixar da forma que eu gostava, com a ajuda de Rosalva, claro, que concordou com minhas ideias, ela era como uma segunda mãe para mim.

Assim que Inácio completou um ano, Otávio e eu fomos viajar, curtimos bastante um mês de folga das fraldas, mamadeiras e choros na madrugada. Foi incrível. Meu corpo mudou muito durante a gravidez, mas assim que me recuperei totalmente do tiro na perna e já pude levar meu bebê para casa, comecei a fazer academia e dieta para voltar ao corpo de antes. E graças a genética incrível da minha mãe consegui com rapidez.

A vida de casada era muito boa. Otávio me ajudava com tudo, mesmo trabalhando duro era um pai presente e estava sempre disposto a me paparicar, além de fazer as minhas vontades. Que marido melhor eu poderia querer?

Gostei muito de mostrar a ele outros lugares e culturas diferentes que eu já conhecia. Ele amou Paris, que foi um dos destinos da nossa viagem, apesar de não ter gostado da comida. Ele dizia que preferia muito mais a comida da sua mãe ou a que ele fazia do que as "frescas" do restaurante que o levei.

Sobre meus pais, eles nos visitavam sempre, do mesmo jeito que sempre íamos a São Paulo quando podíamos. Meus pais se tornaram avós tão babões e a minha irmã não era diferente. Eles me julgavam por ser mimada, mas estavam fazendo o mesmo com o neto. Otávio e eu estamos tentando controlar os mimos em relação ao nosso filho. Queremos que sua infância fosse tranquila, além de aprender a dar valor ao que realmente importava na vida e não somente aos bens materiais.

Não foi somente na nossa vida que aconteceram mudanças, a João Luiz, filho de Saulo, o barão do café, também deu uma guinada. O meu primo em breve assumiria a presidência na empresa da família em São Paulo. Claro que para isso, ele precisou se profissionalizar. Ele descobriu que não queria seguir os passos do pai, Maria Flor um dia se tornaria a baronesa do café.

Podia dizer com orgulho que nossa família estava bem encaminhada. Nunca estivemos tão felizes.

Depois de cantar os parabéns para meu filho e comemorarmos, deixei-o com a minha sogra e fui falar com Otávio, que assim que me viu puxou-me pela cintura e me deu um beijão.

— Acho que já podemos partir para o próximo, princesinha! — disse, enquanto distribuía beijos pelo meu pescoço.

— Próximo o quê?



— Próximo filho — respondeu, fazendo-me quase engasgar. — Estou doido para dar uma irmãzinha ao Inácio.

— Nem pense nisso, peão, acabei de recuperar meu corpo e autoestima, não vou engravidar de novo tão cedo — falei, até porque estava me prevenindo, para não ser surpreendida. Otávio riu contra a minha pele e fitou meus olhos.

— Isto é discutível?

— Não — respondi firme na minha decisão. — Mas como quer tanto ser pai e eu não quero engravidar de novo, mas adoraria ser mãe de mais um, podemos adotar uma criança. O que acha? Tem tanta criança precisando de um lar.

Otávio me fitou, sério.

— Como podemos fazer isto? É difícil realizar uma adoção?

— Creio que pode demorar um pouco, mas iremos conseguir. Podemos pedir conselho a minha tia Clara, pois ela adotou a Heloíse.

Ele sorriu, um sorriso sincero e amoroso.

— Iria adorar fazer isso, mudar a vida de uma criança como Clara mudou a de Heloíse.

— Então, está decidido, vamos adotar uma criança! — falei, abrindo um sorriso contagiante e o abraçando. — Eu te amo, meu peão, pra sempre!

— Eu te amo, minha princesinha, você foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida.

— E você na minha — retruquei. — Sabia bem que estava ferrada assim que bati em sua porta desesperada por medo de uma cobra! Queria fugir de uma cobra e acabei me viciando em outra.  — Minha voz saiu repleta de malícia e ele riu.

— Eita, mulher safada essa que tenho!

Ele passou o dedo em cima do meu lábio inferior.

— É melhor pararmos, marido, pois estamos em público e agora somos pais sérios e comportados, temos que agir de acordo.

— Então, é melhor irmos para um lugar particular se não quiser que vejam algo escandaloso acontecer.

Nós dois gargalhamos, e Otávio voltou a me beijar, depois prendeu a mão em minha nuca como sempre fazia. Deixando-me completamente entregue e apaixonada.

Os seus braços sempre seriam o melhor lugar para estar. Eu era sua tentação e ele era a minha perdição de peão. E assim seria para todo sempre.

Fim!

A TENTAÇÃO DO VIÚVO Onde histórias criam vida. Descubra agora