Livro 2 dos Herdeiros Marques!
Otávio Duarte, é um viúvo, que leva a vida como peão após ter escolhido deixar seu misterioso passado para trás. Ele não pretende se apaixonar novamente, nem manter um relacionamento.
Lorena Marques, é acostumada a t...
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Sim, Otávio, ela descobriu ontem a gravidez. Lorena teve alguns enjoos, além da menstruação atrasada — falou Heloíse.
— Preciso que me ajude, Heloíse — pedi ainda em êxtase. — Preciso do endereço da Lorena lá em São Paulo.
— Você quer ir até ela? — questionou.
— Sim, tenho certeza de que do jeito que Lorena deve estar brava comigo não vai pisar aqui no Mato Grosso do Sul. Quero buscá-la em São Paulo, trazê-la de volta pra cá.
— Você quer sequestrá-la, é isso que quer dizer, né? — Heloíse me corrigiu, pasma com minha ideia.
— Isso, me ajude a fazer isso. Preciso de um avião, ou jato particular. — Quase implorei a ajuda de Heloíse, que soltou um suspiro, sabendo que estava colocando-a em uma enrascada.
— Lorena nunca vai me perdoar se ajudar você a sequestrá-la.
— Ela vai sim depois que sua raiva passar e eu conseguir conquistar seu afeto de volta. Por favor, Heloíse, preciso de mais uma chance com a minha princesinha.
Heloíse coçou a cabeça, encabulada.
— Certo, vou ajudar. O que não faço em prol do amor, não é? — Ela riu. — O pai de Dominic tem um jato particular, vou pedir para ele emprestado e você pode usar para resgatar sua princesinha.
— Obrigado, Heloíse, nem sei como te agradecer! — Estava muito feliz e tão aliviado por descobrir que não foi Lorena quem beijou Tobias. — Preciso dele com urgência, o mais rápido possível.
— Eita, se aquiete um pouco, peão, Lorena não vai sair do lugar de onde está!
— Você não entende, o quanto estou sentindo falta daquela garota, Heloíse... Se não fosse meu orgulho ferido já tinha ido atrás dela.
— Vocês dois são muito orgulhosos, realmente foram feitos um para o outro.
Sorri para ela.
— Se me der licença, preciso contar à minha mãe que ela será avó. Ela ficará tão feliz. Fique à vontade!
— Certo!
Saí do escritório e fui até o quarto da minha mãe. Bati à porta e depois entrei. Ela estava acamada.
— Bom dia, mãe — falei quando me olhou.
— Bom dia, filho, precisa de alguma coisa?
— Não, somente vim te dar uma notícia. — Sentei-me na cama e segurei a sua mão. — Dona Rosalva, tenho prazer de lhe contar que a senhora vai ser avó.
