Capítulo 13

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Meu rosto ardeu de vergonha ao me deparar com a mancha de sangue na cama, enquanto Otávio me olhava, surpreso e irritado

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Meu rosto ardeu de vergonha ao me deparar com a mancha de sangue na cama, enquanto Otávio me olhava, surpreso e irritado. Eu queria naquele momento me esconder dentro de uma toca e não sair nunca mais, tamanha era a vergonha que eu sentia. Preferi não contar que era virgem, pois sabia que ele poderia se recusar a transar comigo, ou me trataria de uma forma diferente, o que eu não queria. Senti tanta dor, mas tive que disfarçar. No entanto, Otávio fez de tudo para me deixar confortável apesar de não saber da minha virgindade. E tudo foi muito gostoso, teve momentos que me esqueci da dor e senti prazer, tanto que gozei pela segunda vez com seu pau dentro de mim. Não podia imaginar que fazer sexo era tão bom... o corpo a corpo, o tesão mútuo era maravilhoso.

— Responda! — rugiu, furioso, sentei-me na cama sentindo meu coração ainda disparado.

— Qual o problema ser virgem? — questionei, tristemente, Otávio puxou o próprio cabelo parecendo muito chateado comigo.

— Não acredito nisso... porra, Lorena! — rosnou, furioso. — Você precisava ter me contado, precisava ter sido sincera comigo... Era algo muito sério para esconder assim!

— É só uma virgindade, Otávio, nada de mais. Eu queria muito você e você me queria, acabou rolando, e pronto, não precisa se prender a um detalhe tão inútil.

Ele sorriu secamente.

— Eu ser seu primeiro homem na vida é um detalhe inútil para você? Porque para mim não! Se eu soubesse...

— Se você soubesse não teria feito o que fez, teria se culpado, e feito uma tempestade em um corpo de água. Não me arrependo de ter escondido, gostei muito do que aconteceu aqui há pouco. Foi maravilhoso, muito mais do que imaginava que seria minha primeira vez... A dor nem mesmo me impediu de sentir prazer.

Vi seu olhar se suavizar um pouco.

— Se eu soubesse poderia ter ido com mais calma, e não te machucado tanto! — retrucou, feroz. Levantei-me da cama e fui até ele, fiquei na ponta do pé e coloquei a mão dos dois lados de seu rosto.

— De qualquer forma você me machucaria, Otávio, eu gostei muito de transar com você. Amei, na verdade. Você é foi meu encaixe perfeito! — Aproximei minha boca da sua para beijá-lo, mas ele desviou, virando o rosto. Deixei minhas mãos caírem, decepcionada. — O que foi? Pensa que vou me iludir com você, Otávio? Só por que foi meu primeiro?

— Eu... só não queria te machucar — murmurou seco.

— Fica tranquilo que sei bem que você ama a Camila, e vai amá-la para sempre. Não está me machucando, eu também te usei essa noite para meu próprio prazer.

Ele sorriu levemente.

— Me usou!? — O peão entrelaçou minha cintura com o braço. — Droga, o que farei com você!? — Seus lábios se contorceram e seus olhos me fitaram, como se estivessem famintos.

A TENTAÇÃO DO VIÚVO Onde histórias criam vida. Descubra agora