𝟎𝟎𝟗

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𝐆𝐚𝐛𝐫𝐢𝐞𝐥 𝐌𝐚𝐫𝐭𝐢𝐧𝐞𝐥𝐥𝐢

Acordei com o cabelo de Nina no meu rosto, ela estava dormindo tranquilamente e eu não conseguia parar de analisar a delicadeza em seus traços, eu desenhava formas circulares em sua mão que estava repousando em meu peito, quando a garota acordou o...

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Acordei com o cabelo de Nina no meu rosto, ela estava dormindo tranquilamente e eu não conseguia parar de analisar a delicadeza em seus traços, eu desenhava formas circulares em sua mão que estava repousando em meu peito, quando a garota acordou olhou para cima e seus olhos castanhos foram de encontro aos meus, não demorou muito para ela se afastar.

- Volta para a cama, Nina.- Segurei sua mão quando tentou sair da cama.- Não é nem meio dia.

- Caralho a gente dormiu isso tudo?- Perguntou e eu assenti.- Você tem treino agora?- Continuou se deitando ao meu lado novamente.

- Só mais tarde.- Respondi trazendo-a mais para perto.

- Vou cobrar o meu gol, ouviu?- Brincou e eu sorri.

- Pode cobrar.- Ela colocou a cabeça sobre o meu peito e fechou os olhos.

- Seu coração tá acelerado.

- Você deixa ele assim.

- Sabia que você é muito brega?- Disse a garota se levantando rapidamente e indo para o banheiro.- Eu não vou cair nessa, Gabi.- Um sorriso idiota se abriu quando eu percebi a forma que ela havia me chamado.

- Você acabou de me chamar de Gabi? Mais umas duas noites aqui e você vai estar me chamando de amor.- Brinquei e ela riu.

- Eu te chamei assim? Acho que você tá meio surdo.- Nina disse voltando para o quarto e abrindo uma mala no chão, pude ver a camiseta que eu havia lhe dado alguns dias atrás.

- Achei que você ia usar como pano de chão.

- Eu vou, só não achei um rodo.- Respondeu.- Vai trocar de roupa, Gabriel, a gente tem que ir almoçar.- Eu assenti e me levantei indo em direção à porta.

Voltei para o meu quarto e fiz minha higiene, depois vesti uma blusa branca com uma bermuda verde escuro, calcei um tênis e voltei para o quarto de Nina. Bati na porta e ela demorou um pouco até abrir.

- Pode fechar para mim?- Pediu e eu assenti.

Ela virou de costas para que eu fechasse o zíper de seu vestido, ele era um pouco mais longo e tinha uma fenda na coxa, sua estampa era azul com pequenas flores brancas. Quando comecei a fechar senti seu corpo ficar mais rígido, ao terminar ela se virou rapidamente e pude dar uma olhada final na garota, ela estava linda.

- Para de babar, Gabriel.- Ironizou e eu ri.- Vamos.

Descemos de elevador e seguimos para o restaurante onde todos já estavam comendo, o primeiro a reparar na nossa presença foi o Pombo.

- Vish, assim fica complicado defender vocês, nenhum dos dois aparece no café da manhã e depois chegam juntos no almoço?- Brincou e todo mundo na mesa riu.

𝐄𝐍𝐃 𝐆𝐀𝐌𝐄- 𝘎𝘢𝘣𝘳𝘪𝘦𝘭 𝘔𝘢𝘳𝘵𝘪𝘯𝘦𝘭𝘭𝘪 Onde histórias criam vida. Descubra agora