𝟎𝟐𝟒

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𝐍𝐢𝐧𝐚 𝐁𝐞𝐥𝐜𝐡𝐢𝐨𝐫

Logo após os jogadores deixarem o hotel e irem para o estádio me reuni a equipe da Nike para retocar a maquiagem e o cabelo

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Logo após os jogadores deixarem o hotel e irem para o estádio me reuni a equipe da Nike para retocar a maquiagem e o cabelo.

- Nós vamos fazer algumas fotos do lado de fora do estádio e depois elas serão mais espontâneas enquanto vocês assistem o jogo.- Explicou Alissa.

- Devíamos usar as camisetas azuis agora, quase não tiramos foto com elas.- Sugeriu Lorenzo e eu logo discordei.

- Sai fora, essas camisetas dão um azar da porra.- Eu disse.- Se você quer que a gente perca você avisa.- Continuei e a fotógrafa riu.

- Tudo bem, vamos continuar com as amarelas.- Informou e nós seguimos para a van.

O caminho até o estádio foi silencioso, muito diferente de quando eu e minhas amigas alugávamos um carro e Bruna era a motorista, nós abaixávamos os vidros e colocávamos País do futebol para tocar no maior volume.

Quando chegamos Alissa repassou o que ela queria que fizéssemos nas fotos e nós começamos a fotografar para acabarmos antes do jogo.

- Eu quero emoção, vocês estão prestes a assistir um jogo do Brasil na Copa!- Disse Alissa.- Faz como a Nina, Lorenzo.

Ficamos mais um tempo repetindo algumas poses e depois fizemos fotos individuais, eu fiquei mais que aliviada quando aquilo acabou.

- Esperem aqui enquanto eu vou pegar uma bateria nova para a câmera.- Avisou a morena caminhando de volta para o estacionamento e deixando Lorenzo e eu sozinhos na frente do estádio.

A situação era desconcertante, eu evitava olhar para o garoto ao meu lado mas ele não fazia o mínimo esforço. Eu não podia entrar pois nossas credenciais estavam com Alissa.

- Para de ficar me olhando igual psicopata, Lorenzo.- Reclamei e ele riu.

- É adorável ver você desviando o seu olhar porque não sabe agir quando eu estou por perto.- Comentou e eu ignorei.- Sabe, Nina, por um tempo eu me senti culpado por acabar com as coisas entre nós.- Disse se aproximando.

- Dá mais um passo e eu vou gritar socorro em todos os idiomas que eu sei falar, e olha que não são poucos.- Ameacei e ele parou.

- Eu que mandei as flores no seu aniversário de 21 anos, aquele buquê de tulipas.- Confessou.

A confissão me pegou de surpresa, eu realmente tinha recebido um buquê sem identificação e imaginei que fosse de alguém da minha família, nunca cogitei que Lorenzo tivesse me dado.

- Você tá mentindo.- Acusei e ele percebeu que atingiu uma ferida minha que ainda estava aberta.

- Eu posso provar.- Respondeu com a mesma postura de sempre, um garoto arrogante.

𝐄𝐍𝐃 𝐆𝐀𝐌𝐄- 𝘎𝘢𝘣𝘳𝘪𝘦𝘭 𝘔𝘢𝘳𝘵𝘪𝘯𝘦𝘭𝘭𝘪 Onde histórias criam vida. Descubra agora