𝟎𝟏𝟏

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𝐆𝐚𝐛𝐫𝐢𝐞𝐥 𝐌𝐚𝐫𝐭𝐢𝐧𝐞𝐥𝐥𝐢

Essa noite não perguntei para Nina se poderia dormir em seu quarto, apenas apareci por lá depois das nove horas da noite

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Essa noite não perguntei para Nina se poderia dormir em seu quarto, apenas apareci por lá depois das nove horas da noite.

- Acho injusto você não me beijar como consolo.- Eu disse enrolando seus cabelos com a ponta dos meus dedos.

- Gabriel vocês ganharam o jogo, você não precisa de consolo.- Respondeu e eu fiz biquinho.

- Mas eu não joguei hoje então não pude fazer seu gol.- Expliquei.

- Você tá descobrindo só agora como funciona esse negócio de reserva?- Ironizou enquanto mexia no celular e em seguida se sentou rapidamente.- Preciso que você faça silêncio, minha mãe tá me ligando.- Completou e eu assenti, deitei a cabeça em seu colo e ela atendeu a chamada de vídeo, deixando aparecer apenas seu rosto.

- Boa noite, Nini!- Disse a mais velha e eu não pude deixar de reparar no apelido que usou.- Sei que daqui a pouco você vai dormir aí no Catar, mas eu quero ver como você está.

- Boa noite, mãe! Está tudo tranquilo aqui, fiquei muito feliz hoje com a vitória do Brasil.- Disse Nina usando sua mão livre para passar no meu cabelo, pelo visto ela havia esquecido o que eu falei de madrugada.

- Eu vi o jogo! Aqui torcemos muito.

- Como você e o papai estão?- Perguntou Nina.

- Estamos bem, só com saudade da nossa filhinha.- Respondeu.- Agora chega de atrapalhar seu sono, boa noite, querida.

- Boa noite, mãe.- Finalizou e desligou a ligação.

- Nini? Qual a história desse apelido.- Questionei.

- Bella me chamava assim quando éramos pequenas, acabou pegando em nossas famílias.- Ela respondeu.

- Gostei, é simples mas carinhoso.- Eu disse e ela assentiu.

- Eu tô com sono, podemos dormir?- Ela perguntou e eu abri espaço para ela poder se deitar ao meu lado.- Boa noite, Gabriel.

- Boa noite, Nini.- Pude ver um sorriso escapar de seus lábios e eu a trouxe mais para perto, sentindo o cheiro de cabelo recém lavado. Minhas mãos descansavam ao redor de sua cintura e eu conseguia sentir sua respiração pesar.- Eu sei que você me quer.- Sussurrei.

- Cala a boca e vai dormir.- Ela desconversou.

- Eu consigo ouvir sua respiração falhar quando eu coloco meus dedos aqui.- Eu disse levando eles para perto de seu seio.- Você se arrepia quando eu sussuro bem aqui.- Continuei sussurrando por trás de sua orelha.- E seu corpo fica rígido quando você se aproxima de mim.- trouxe seu corpo mais para perto acabando com os centímetros que nos distanciavam.- Eu só estou esperando você aceitar os fatos, você quer mas é orgulhosa demais para pedir.- Finalizei e ela suspirou.

𝐄𝐍𝐃 𝐆𝐀𝐌𝐄- 𝘎𝘢𝘣𝘳𝘪𝘦𝘭 𝘔𝘢𝘳𝘵𝘪𝘯𝘦𝘭𝘭𝘪 Onde histórias criam vida. Descubra agora