𝐄𝐩𝐢𝐥𝐨𝐠𝐨

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𝐍𝐢𝐧𝐚 𝐁𝐞𝐥𝐜𝐡𝐢𝐨𝐫

𝐍𝐢𝐧𝐚 𝐁𝐞𝐥𝐜𝐡𝐢𝐨𝐫

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Abril, 2026

Já faziam 4 anos desde a Copa em que eu e Gabriel nos conhecemos, eu estava com 26 anos e Gabriel prestes a fazer 24, dois anos antes ele havia me pedido em casamento e no ano passado nos casamos no Brasil, todos os nossos amigos compareceram e as coisas estavam finalmente se acertando.

Eu me mudei para Londres e o Gabi continuou jogando no Arsenal, mesmo com nossa rotina corrida sempre achávamos um tempo para nós dois.

Abri os olhos e me deparei com Gabriel e dormindo tranquilamente ao meu lado, seu cabelo estava levemente bagunçado e eu não pude evitar ficar analisando-o dormir.

Quando o moreno acordou abriu um sorriso ao me ver, assim como ele fazia todos os dias, me puxou para perto e deixou um beijo no topo da minha cabeça.

— Bom dia, linda.- disse com a voz rouca.

— Bom dia.- respondi retribuindo o sorriso.

— Tem algum trabalho para hoje?- perguntou e eu neguei com a cabeça.— Quer ir assistir o treino então?

— Não tô muito afim hoje, acho que vou só passar a manhã assistindo Game of Thrones.

— Tô me sentindo traído, você vai assistir sem mim! Quero o divórcio.- brincou fingindo estar afetado.

— Se manca, Gabriel, tem divórcio não! Você tá amarrado em mim agora.- rebati me levantando da cama.

Quando coloquei meus dois pés no chão minha visão ficou turva, precisei me apoiar na cama e fechar os olhos até que a sensação ruim passasse.

— Você tá bem?- Gabriel perguntou se levantando e repousando uma de suas mãos em minhas costas.

— Sim, eu devo ter levantado muito rápido e a minha pressão baixou.- tranquilizei e ele me observou preocupado.

— Pode ficar na cama, vou trazer seu café da manhã.- disse e eu assenti, além de estar sentindo uma sensação de desmaio, todo o meu jantar do dia anterior parecia prestes a sair por onde entrou.

Me deitei novamente na cama e não demorou muito para Gabriel retornar com uma bandeja com variadas opções de café da manhã, haviam frutas, doces, pães e até mesmo coxinha.

— Eu e mais qual batalhão vai comer tudo isso?- brinquei.

— Eu sou o batalhão que vai te ajudar a comer.- respondeu se sentando ao meu lado com um garfo.

[...]

Gabriel só saiu para o treino depois que eu insisti inúmeras vezes que estava bem, não era totalmente verdade, o enjoo havia passado mas minhas costas doíam como se eu tivesse carregado um prédio nelas.

𝐄𝐍𝐃 𝐆𝐀𝐌𝐄- 𝘎𝘢𝘣𝘳𝘪𝘦𝘭 𝘔𝘢𝘳𝘵𝘪𝘯𝘦𝘭𝘭𝘪 Onde histórias criam vida. Descubra agora