Após a morte da esposa, Kara Zor-El estava tentando viver o espírito natalino pelo bem das crianças.
Mas com o filho indo mal na escola e a filha quase sem falar, ela precisa é mesmo de um verdadeiro milagre. Enquanto isso, Lena Luthor era para ser...
Thea mostrou o bolinho. Ele estava coberto por um creme branco, mas comparado com os que Natasha havia trazido, parecia incompleto.
Sem graça. Sem cor.
Kara esfregou a boca.
— Eu realmente deveria voltar para o trabalho. — É hora de você fazer uma pausa.
Disse Lena.
— Está trabalhando há duas horas. — E você quer que eu descanse indo ao mercado?
Kara ponderou.
— Você já está querendo que eu vá à cidade buscar o jantar? — Na verdade, estava pensando em preparar um frango para o jantar.
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Ela jurou que viu a boca de Kara salivar.
— Frango? — Meu pai tem uma receita de frango que derrete na sua boca. Pessoas de três cidades diferentes falavam dela. — Você tem tudo de que precisa?
Ela fez uma careta.
— Não temos frango. — Certo. Eu vou comprar o granulado e o frango. — O granulado vai estar na seção de condimentos para bolos. — Entendi.
(...)
Uma hora depois, Kara voltou com os pedidos, e também batatas, legumes congelados, leite, cereais, balas de goma, pão e compras em geral para uma semana.
Com Clara Bell dançando ao redor deles, as crianças e Kara guardaram tudo, enquanto Lena pegava os ingredientes de que precisava nas sacolas.
— Que bela compra.
Disse ela para Kara, sorrindo.
— Aproveitei que estava na cidade para fazer as compras da semana. — Você tinha se esquecido disso, não? — Sim.
Ela deu tapinhas no ombro da outra.
— Não se preocupe. Você está se saindo muito bem para alguém acostumada a ter empregada. — É, pai. É verdade.
Depois do elogio do filho, os olhares de Lena e Kara se encontraram sobre a sacola que acabara de esvaziar.
O sorriso dela era de aprovação, e tudo dentro de Zor-El despertou para a vida.
Lena gostava dela, que também gostava dela.
Trabalhavam como em uma equipe.
Algo que nunca havia feito com a esposa.
Cada um tinha suas habilidades específicas e cuidavam de coisas diferentes. Mas com Lena tudo era harmonioso, confortável. Como uma família deveria ser. Porém, ela achava que não pertencia àquele grupo. Tirando o frango da sacola, Lena disse.
— Então, Clark, qual a sua lembrança favorita de sua mãe?
