Após a morte da esposa, Kara Zor-El estava tentando viver o espírito natalino pelo bem das crianças.
Mas com o filho indo mal na escola e a filha quase sem falar, ela precisa é mesmo de um verdadeiro milagre. Enquanto isso, Lena Luthor era para ser...
Kara estava com os mesmos jeans e suéter do primeiro dia, e ela instantaneamente lembrou-se por que ficou atraída por Zor-El.
De repente, ficou quente demais dentro da jaqueta dela.
Lena umedeceu os lábios.
— Lena? A escada?
O embaraço fez as bochechas dela coraram. Ela havia ficado encarando-a, literalmente, e a outra percebeu.
Lena balançou a cabeça, fazendo com que seu cabelo cascateasse.
Kara não era a única pessoa atraente na equação, e ela não era a única pessoa atraída naquele problema.
Se Kara quisesse joguinhos, ela estava pronta.
— Esses ganchos no teto são para luzes?
O rosto da loira se contorceu um pouco enquanto pensava.
— Se minha memória não me falha, acho que sim.
Ela caminhou sutilmente até Kara, e deu um tapinha no braço dela.
— Então, por que não leva a escada até o canto esquerdo?
Ela sorriu docemente.
— Você sobe, eu entrego as luzes e você as conecta.
Kara expirou o ar entre os dentes, parecendo estar prestes a dizer alguma coisa, mas então olhou para os filhos ansiosos e levou a escada até o canto. Ela ancorou os pés antes de encostá-la na varanda. Lena sorriu.
— Quer que eu a segure enquanto você sobe? — Acho que não temos escolha.
Então estreitou os olhos.
Provavelmente porque assim Lena iria ter uma visão perfeita das nádegas dela. E Luthor riu.
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— Suba logo.
Enquanto subia os primeiros degraus, ela entregou o círculo de luzes a Clark. E quando Kara chegou na metade da escada, o menino já havia soltado fio suficiente para que o pai as pendurasse.
— Pelo visto há um gancho a cada metro e pouco. Da próxima vez, coloco a escada entre dois deles. — Faz sentido.
Ela desceu.
Elas moveram a escada, repetindo o processo até a metade da varanda estar completamente cercada de luzes.
Quando Kara desceu da escada, Thea puxou a manga da camisa dela.
A garotinha sussurrou no ouvido dela, que balançou a cabeça.
— Só ligaremos as luzes quando terminarmos.
Os lábios dela formaram um beicinho.
— Era o que a mamãe costumava dizer.
Kara ergueu a cabeça, e seu olhar encontrou-se com o de Clark.
