Carriot

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Ela se levantou. Às vezes, dar espaço à uma criança era o melhor à se fazer.

Com o tempo ela se acostumaria Lena. Mostrando um sorriso para a menina, seguiu até a cozinha.

Kara colocou as compras na bancada.

Os armários de madeira negra deveriam dar um ar lúgubre ao lugar, mas as bancadas de mármore branco e o piso de carvalho balanceavam o ambiente assim como as imensas janelas que ofereciam uma vista das montanhas atrás da casa.

— Uau.
— Agradeça à minha esposa pela vista. Ela encontrou o terreno e fez o projeto da casa.
— Ela tem um olho bom para essas coisas.

Ela virou-se no mesmo instante em que um garoto de cerca de 12 anos entrou na cozinha, com o grande cachorro preto ao seu lado.

— Pai, você comprou o presunto que eu pedi?

Ao reparar em Lena, ele parou de chofre.

— Sim, comprei.

Ela olhou para Lena.

— Lena, este é meu filho, Clark.

Depois, voltou-se para Clark.

— Clark, esta é Lena Luthor. E assim que eu guardar essas compras irei entrevistá-la, para ver se ela pode ser sua nova professora.

Kara foi para a dispensa, enquanto Clark continuou parado ali, com o imenso cachorro ao lado, examinando-a.

Normalmente ela não teria medo de um garoto de 12 anos, especialmente um tão adorável. O cabelo bagunçado e os grandes olhos azuis como os do pai lhe davam uma aparência angelical.

Porém, ele estava com uma expressão estranha

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Porém, ele estava com uma expressão estranha.

Parecia estar planejando como fazê-la ser despedida — e ela ainda nem tinha conseguido o emprego.

Kara saiu da despensa.

— Muito bem, vou fazer sanduíches. Clark, termine de guardar as compras, para depois eu entrevistar...

Ele parou e olhou para ela.

— Desculpe. Você falou que ainda não tinha comido.
— Verdade.
— Certo, o plano é o seguinte: eu vou fazer chocolate quente para as crianças e café para nós, antes de fazer os sanduíches. Clark e Thea podem comer aqui fora. Você e eu almoçaremos enquanto conversamos.

Ela não era o tipo de pessoa que ficava à vontade tão rapidamente com estranhos.

Porém, ao virar a nova página em sua vida alguns meses atrás, havia prometido a si mesma que iria parar de ser tão cautelosa. Além disso, ela estava extremamente faminta.

A ideia de uma xícara de café e um lanche fizeram suas papilas gustativas dançarem de alegria. Kara foi até a bancada e pegou uma cafeteira de um dos armários. Sentindo-se estranha por não estar ajudando, ela disse.

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