Após a morte da esposa, Kara Zor-El estava tentando viver o espírito natalino pelo bem das crianças.
Mas com o filho indo mal na escola e a filha quase sem falar, ela precisa é mesmo de um verdadeiro milagre. Enquanto isso, Lena Luthor era para ser...
Ela se levantou. Às vezes, dar espaço à uma criança era o melhor à se fazer.
Com o tempo ela se acostumaria Lena. Mostrando um sorriso para a menina, seguiu até a cozinha.
Kara colocou as compras na bancada.
Os armários de madeira negra deveriam dar um ar lúgubre ao lugar, mas as bancadas de mármore branco e o piso de carvalho balanceavam o ambiente assim como as imensas janelas que ofereciam uma vista das montanhas atrás da casa.
— Uau. — Agradeça à minha esposa pela vista. Ela encontrou o terreno e fez o projeto da casa. — Ela tem um olho bom para essas coisas.
Ela virou-se no mesmo instante em que um garoto de cerca de 12 anos entrou na cozinha, com o grande cachorro preto ao seu lado.
— Pai, você comprou o presunto que eu pedi?
Ao reparar em Lena, ele parou de chofre.
— Sim, comprei.
Ela olhou para Lena.
— Lena, este é meu filho, Clark.
Depois, voltou-se para Clark.
— Clark, esta é Lena Luthor. E assim que eu guardar essas compras irei entrevistá-la, para ver se ela pode ser sua nova professora.
Kara foi para a dispensa, enquanto Clark continuou parado ali, com o imenso cachorro ao lado, examinando-a.
Normalmente ela não teria medo de um garoto de 12 anos, especialmente um tão adorável. O cabelo bagunçado e os grandes olhos azuis como os do pai lhe davam uma aparência angelical.
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Porém, ele estava com uma expressão estranha.
Parecia estar planejando como fazê-la ser despedida — e ela ainda nem tinha conseguido o emprego.
Kara saiu da despensa.
— Muito bem, vou fazer sanduíches. Clark, termine de guardar as compras, para depois eu entrevistar...
Ele parou e olhou para ela.
— Desculpe. Você falou que ainda não tinha comido. — Verdade. — Certo, o plano é o seguinte: eu vou fazer chocolate quente para as crianças e café para nós, antes de fazer os sanduíches. Clark e Thea podem comer aqui fora. Você e eu almoçaremos enquanto conversamos.
Ela não era o tipo de pessoa que ficava à vontade tão rapidamente com estranhos.
Porém, ao virar a nova página em sua vida alguns meses atrás, havia prometido a si mesma que iria parar de ser tão cautelosa. Além disso, ela estava extremamente faminta.
A ideia de uma xícara de café e um lanche fizeram suas papilas gustativas dançarem de alegria. Kara foi até a bancada e pegou uma cafeteira de um dos armários. Sentindo-se estranha por não estar ajudando, ela disse.