Após a morte da esposa, Kara Zor-El estava tentando viver o espírito natalino pelo bem das crianças.
Mas com o filho indo mal na escola e a filha quase sem falar, ela precisa é mesmo de um verdadeiro milagre. Enquanto isso, Lena Luthor era para ser...
Ela passou a semana seguinte quase sem conversar com Kara, o que não era óbvio, pois Clark não parava de falar. As notas dele estavam melhores, assim como o humor. Ele ia para a escola da cidade em janeiro, e Kara não estava mais receosa quanto a isso.
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Lena, porém, estava quieta.
E mal comia.
Algo havia acontecido naquela viagem à cidade, e não saber o que era estava a matando. Lena acordou mais tarde do que o normal no sábado.
Preocupada com a maneira como estava evitando Kara, enrolou mais 20 minutos, esperando ouvi-la tomar café com as crianças, porém, só houve o silêncio. Quando os ponteiros do relógio marcaram 10h, imaginou que tivesse dormido, por isso não escutou nada. Na cozinha vazia, ela preparou um café. Mas, antes que pudesse se virar e sair do cômodo, Thea entrou correndo e abraçou as pernas dela.
Clark entrou em seguida. Ambos estavam com casacos e luvas.
— Vocês vão sair para brincar?
Kara entrou na cozinha.
— Não. Eles vão para a casa dos meus pais.
Ela percebeu o casal idoso atrás da loira.
— Lena, esses são Alura e Jack Zor-El, meus pais. Mãe, pai, esta é Lena, a professora de Clark.
Os pais de Kara disseram.
— Como vai?
E sorriram para ela.
— É um prazer conhecê-los.
A mãe de Kara bateu palmas.
— Venham, garotos, Precisamos ir. Está começando a nevar de novo. — Tchau.
Disse Clark, dando as costas a ela. Thea sorriu até entender a mensagem e abaixou-se. Então abraçou Lena com toda a força e depois correu para a avó. Kara os acompanhou até a sala e voltou segundos depois.
— O carro já está pronto.
Disse ao caminhar até a cafeteira. Pôs uma cápsula na máquina e posicionou a caneca.
— Daqui a pouco eles partirão. Que bom que acordou a tempo de se despedir.
A sala ficou em silêncio enquanto ela processava tudo. As crianças saíram, e elas estavam a sós. Sozinhas.
Kara nunca havia mencionado sobre as crianças viajarem nos fins de semana.
Então, por que aquela retirada repentina? Finalmente, disse.
— Essa visita acontece regularmente? — Achei que as crianças iam gostar. Minha mãe sempre quis que eles fossem para lá um final de semana antes do Natal para ajudá-la a decorar a casa, assar biscoitos, essas coisas. Mas meus pais moram na cidade, então isso nunca havia acontecido. Mas, enfim, agora que superei o problema, pensei em ligar para eles, e minha mãe ficou animadíssima.
