Mina de Ipanema || Richarlison

trinta e dois

Quando entro dentro de casa com ela nos braços, vou até meu quarto e a coloco sentada no chão. Corro pra pegar uma toalha, logo a cobrindo.

- Você não tem juízo, sabia?

Digo enquanto vou secando ela. E ela só mostra o sorriso mais bobo que eu já vi.

- Eu te amo, Richy. - Sua voz era manhosa e seus olhos quase não abriam direito.

- Eu te amo, princesa.

Eu vou correndo até o meu guarda-roupa e tiro um conjunto moletom, colocando nela em seguida.

Não dava pra dar um banho nela naquele estado, mas eu iria tomar o meu.

Coloco ela na cama, enrolada no edredom e vou até o banheiro. Tomo uma ducha de agua quente e rápidinho saio, vendo a garota ainda dormindo na cama.

Ligo o aquecedor numa temperatura gostosinha e vou até a cama me deitando, logo puxando ela pra deitar no meu peito.

- Quero ver quando você acordar...

~ S/n on ~

Quando abro os meus olhos, tava tudo escuro. Não sabia onde eu tava, nem que horas eram. Só sentia uma dor desgraçada na cabeça.

Até que toco no corpo do meu lado. Fui tentando analizar e logo me lembro onde estava e principalmente o que eu fiz quando chegamos do parque.

Poxa vida, que vergonha.

Me levanto com cuidado pra não acordar ele e vou até a cozinha. Morro de vergonha mais ainda quando vejo minha roupa do lado de fora, perto da piscina.

- Mas que merda.

Murmuro, abrindo a geladeira pra pegar um pouco de água. Até que escuto uns passos atrás de mim. Eu me viro, vendo o loiro só de calça moletom.

E que visão...

- Você tá se sentindo bem? - Ele senta no banco do balcão, perguntando preocupado.

- Acho que é só ressaca...

- Espera um pouco aí.

Richarlison vai até a geladeira e coloca um pouco de leite no fogo, deixando até amornar. Ele coloca num copo com um pouco de açúcar e me entrega.

- Quê isso?

- Suco de maracujá. - Ele diz sarcástico. - É leite com açúcar, uai. Toma.

- Bruto. - Ergo as sobrancelhas pegando o copo.

- Vai te ajudar. Toma logo.

Dou uma bebericada e MEU DEUS que negócio gostoso. Tomaria horrores e por incrível que pareça, já me sentia bem melhor depois de alguns goles.

- Açúcar ajuda com o efeito do álcool.

Meu corpo já estava todo quentinho por dentro, mas ainda sentia frio do lado de fora.

Vou até o mesmo, dando um abraço. Ele envolve os braços em mim, me trazendo mais pra perto.

- Obrigada por cuidar de mim. Eu passei mó vexame.

- Se não fosse eu, você taria morrendo de hipotermia.

- Tá bom, já entendi... Eu só queria sair um pouco de mim...

- E saiu com sucesso, hein?

- Aff, garoto chato.

Eu me afasto dele, mas antes que eu pudesse me virar ele segura minha cintura, puxando pra perto.

De repente ele me coloca no colo, logo me fazendo sentar no balcão.

- Se você não tivesse ficado bêbada, a gente teria aproveitado a noite.

- E quem disse que a noite acabou?

Entrelaço minhas pernas no tronco dele e os braços sobre seus ombros. Ele põe as mãos nas minhas coxas e vem se aproximando, deixando sua respiração quente vir de contraste com minha pele gelada.

Sua boca também era quente e cada beijo que ele ia deixando no meu pescoço me deixava louca. Seus beijos iam fazendo estradinhas até o meu rosto.

Nossos olhos se cruzam. As respirações pesadas.

E antes que ele se pudesse se aproximar pra beijar o canto dos meus lábios, eu o beijo com todo o carinho que sentia por ele.

Ele pede a passagem e eu sem pensar duas vezes aceito, deixando nossas línguas dançarem entre sorrisos.

Richarlison me coloca no colo de novo, mas não cessa o beijo, e segue até o quarto.

Ele me deita na cama e antes que pudéssemos fazer algo, olhamos um pro outro.

E naquele momento eu não tinha dúvidas.

Eu amo muito esse sem noção.

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Meu wtp deu um bug lasqueira mas acho q deu pra ajeitar

(nao acabou hein)