It's A Great Day For Everyone

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RUDY PANKOW

Morgan está atravessada na cama de bruços, com o lençol cobrindo sua cintura, a luz que vem da janela reluze em suas costas, seu cabelo esparramado pelo travesseiro dá a ela um ar jovial, doce, tranquilo e sexy, até dormindo ela me excita, sinto inveja da sua tranquilidade, eu passei a noite em claro pensando no nosso "relacionamento".

Hoje seria o casamento, depois de uma noite em claro tomei minha decisão, eu ia perdir ela em namoro e quem sabe futuramente em casamento, pensar isso só me dá a pura certeza do que quero fazer, construir uma vida ao seu lado.

Ter dito as tais palavrinhas mágicas ontem só me fez ter certeza do que eu quero para minha vida, e nesse futuro com certeza envolve Morgan.

Dando um beijo no seu ombro carinhosamente eu saio da cama com cuidado para não a acordar, pego minha boxer e visto indo direto para o banheiro, me encarando no espelho eu fico no meu peito, está todo vermelho, vários arranhões dela, virando meu pescoço eu vejo um roxo intenso e sorrio, definitivamente a madrugada foi selvagem.

Indo até o box eu tiro a boxer e me enfio de baixo d'água sentindo minhas costas arderem, ela definitivamente pegou pesado comigo.

MORGAN

Está difícil decidir qual parte do meu corpo dói mais, abrindo meus olhos fecho-os novamente sentindo a infeliz claridade machucar meus olhos, Rudy com certeza deve ter aberto as cortinas, me virando eu deito de costas esperando vê-lo, mas bufo ao encontrar a cama vazia, será que ele sempre faz isso, some da cama de manhã?

Eu queria tanto acordar do seu lado. Me sentando eu puxo o lençol cobrindo meus seios, eu ouço o chuveiro, ele está no banho, bocejando eu suspiro ao lembrar de ontem, ou melhor, hoje de madrugada, foi tão memorável.

Ele disse que me ama! Caramba, ele me ama! Sorrindo feito uma idiota eu esqueço a dor de cabeça e me levanto repetindo as palavras dele na madrugada.

"Porque eu te amo, Morgan Martinez".

Faço uma dancinha idiota, eu vejo a blusa dele no chão e a pego, visto sentindo seu cheiro marcante, indo até a janela eu sinto uma súbita vontade de gritar, está tudo perfeito, só faltava minha família ali, mas de alguma forma eu sentia a presença de cada um, meus pais e irmão, eles estavam felizes por mim.

Ouvindo uma batida na porta eu pego o roupão preto do Rudy, visto fechando–o em seguida e abro a porta vendo um homem com uniforme do hotel, na sua frente tinha uma mesinha de rodas carregada de comida.

— Sr. Pankow? — Ele pergunta educado.

— Hum sim, quer dizer, Rudy né, Rudy Pankow? — Pergunto. Até porque nesse hotel estava a família Pankow hospedada.

— Sim senhorita. — Responde.

— Então é aqui, pode entrar. — Digo dando espaço para ele que empurra com elegância até uma mesa redonda com duas cadeiras no quarto, mesa essa que eu nem tinha visto até agora.

Com rapidez e eficiência ele arruma tudo, deixando uma bela mesa de café da manhã, uau, Rudy pediu isso tudo para nós.

— Isso aqui é para a senhorita.

Ele diz me entregando uma peônia.

— Nossa, obrigada! Mas, bom, eu sou comprometida moço... — Digo constrangida pela flor.

—Há não, senhorita, o Sr. Pankow mandou lhe entregar. — Ele diz sorrindo.

— Sério? — Pergunto surpresa, ele concorda.

Meu Adorável Chefe Tirano → Rudy Pankow Onde histórias criam vida. Descubra agora