NARRADORA
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EDMONTON, CANADÁ
→00:12PMSua vida poderia ter tomado vários rumos, do melhor ao pior, mas obviamente que Elaine iria querer o melhor rumo, porém não foi assim que aconteceu.
Olhando o céu totalmente escuro lamenta sua situação incógnita, um ódio corroía sua alma de uma forma insana, queria muito acabar com a vida de todos que a humilharam, acendendo um cigarro ela solta a fumaça, que se dispersa com a noite fria e solitária.
Morgan e Rudy tinham dois filhos, Olívia e Lennon, gêmeos de dez anos, Alec se casou e tem uma filha de onze anos.
A vida de todos estava uma maravilha, jogando o cigarro fora ela se põe a caminhar pelo beco mal iluminado do bairro mais pobre de Edmonton. Não se orgulhava do que fazia para ganhar a vida, mas como Austin mesmo disse, ela era bonita e a única maneira de ganhar muito dinheiro fácil era assim, vendendo seu corpo.
Sorrindo sem humor amaldiçoou todos na terra, como se tivessem culpa da sua desgraça remota, jurou vingança, mas já se passou dez anos, como iria se vingar de todos?
Ouvindo um barulho ela se assusta e dá um passo para trás, esses becos realmente são perigosos, pegando a faca que carrega consigo para se prevenir ela ouve um gemido estranho, parecendo uma criança.
Pegando seu celular para iluminar melhor ela se depara com uma criança suja, encolhida que a encara nos olhos, parece com medo.
Ela poderia muito bem se virar e sair, mas algo a impedia, se aproximando viu o pobrezinho se encolher, estava muito sujo e machucado, deve ser um mendigo, pensou.
— Qual seu nome, menino? — Perguntou para o pequeno.
— Não sou um menino, sou uma menina, me chamo Amanda. — Ela respondeu arisca.
Se espantou com a voz dela, tremia como um animalzinho, porém tinha voz firme.
Se abaixando Elaine iluminou o rosto dela é ficou admirada, como uma barata de rua podia ser tão bela assim? Muito criança, mas tem os olhos cinza, cabelo curto, porém deve ser bom, rosto delicado, apesar da sujeira e maus tratos, lábios pequenos mais quando crescer serão bem volumosos.
— Cadê a sua mãe? — Perguntou.
— Não tenho mãe. — Respondeu.
— Quantos anos tem?
— Dez.
— Sem mãe, provavelmente sem pai também, sozinha e suja nesse frio infernal, você vai morrer garotinha. — Disse irônica.
Se espantou quando ela encarou Elaine.
— Prefiro morrer a voltar para lá. — Respondeu amargurada.
Lamentou, tão nova e tão sofrida.
— Para lá onde? — Questionou.
— O lugar nojento, ele me obriga a tocar nos homens, disse que quando eu fizesse doze anos ia vender meu corpo. — Respondeu sincera, sentindo as lágrimas descerem cheias de dor.
Amanda era apenas uma menininha, nasceu e cresceu numa casa de prostitutas, já que sua mãe era uma, mas desde a morte da mesma ela tem vivido num verdadeiro inferno, muito nova, tinha apenas cinco anos quando o dono da casa resolveu usá-la.
Dizia que ela tinha uma beleza imensurável, mesmo sendo nova demais os homens a queriam, então ele cobrava para ela tocar neles.
Com raiva ela conseguiu fugir, estava a dois dias naquela situação, estava com fome, frio e medo, mas nunca admitiria, ela odiava os homens.
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Meu Adorável Chefe Tirano → Rudy Pankow
RomanceDeixe-me ver se entendi. Meu chefe está me pedindo em noivado só para a familia dele largar do seu pé? Sem contar que teremos que passar cinco dias com sua familia em Edmonton como se fossemos o casal mais apaixonado do mundo? Ok, eu não ganho o suf...