Secrets That Stop Being Secrets

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MORGAN

Eu posso sentir o sol batendo nas minhas costas, mas nesse momento nem a claridade irá me irritar. Lembro de ontem e abro meus olhos ansiosa, esperando ver ele deitado comigo, mas a única coisa que eu vejo é a cama vazia.

Me sento e olho o quarto que parece maior do que pensei ontem, a luz do sol entra pela janela de vidro e tudo está um silêncio total, vendo minhas roupas numa poltrona eu saio da cama e coloco meu vestido, me pergunto onde Rudy foi.

Amarrando meu cabelo eu crio coragem para procurá-lo. Passando pelo corredor eu ouço a voz dele, sentindo meu coração bater acelerado eu mordo meu lábio ansiosa e bastante envergonhada, entro na sala e vejo a lareira apagada, as taças de vinho já nem estavam mais no tapete. O tapete onde tudo aconteceu.

Parando na porta da cozinha eu vejo Rudy de costas, falando no telefone com uma mão e na outra ele mexe alguma coisa na frigideira, que cheira muito bem por sinal, Rudy sabe cozinhar?

Quando eu ia falar, paro e presto atenção na conversa dele.

— Eu sei mãe. — Sua voz está impaciente.

— Eu e a Morgan só resolvemos sair para conversar e essa saída foi prolongada.

Ele deu uma pausa.

— Eu não ia fazer isso aí em casa, mãe tenta entender, nós estamos bem.

Outra pausa.

— Não se preocupe, eu e ela não vamos nos separar, sim fizemos as pazes.

Eu quero rir do jeito que ele está, Rose sem dúvida deve ter ficado preocupada.

— Mãe, filhos é a última coisa que estamos pensando no momento.

— Gosto de crianças. — Resolvo chamar sua atenção.

Rudy se vira para mim espantado com o celular numa mão e na outra com uma colher.

— Oi. — Digo baixinho.

— Mãe depois eu te ligo, eu sei mais tarde vamos estar aí não se preocupe, está bom eu dou, tchau. — Ele desliga o celular colocando-o no bolso, Rudy me encara, fico envergonha. — Ta aí há quanto tempo? — Pergunta.

— Só o bastante para perceber que sua mãe ficou uma fera com o nosso sumiço. — Respondo.

— Ela mandou recado. — Ele diz deixando a colher na bancada.

— Qual?

— Quer saber?

Ele pergunta, eu faço que sim esperando ele falar.

Mas falar não era bem a intenção dele. Rudy me puxa abraçando minha cintura, eu sorrio finalmente satisfeita com o fato de que estou nos braços dele.

Se aproximando de mim, eu acabo com a mínima distância entre nós. Fico na ponta dos pés e aprofundo o beijo, que de alguma forma desde ontem passou a ser mais íntimo. Sinto ele apertar meu corpo contra o dele, puxo um pouco seu cabelo que estava bastante grandinho nesses últimos dias.

Sentindo-o caminhar comigo para trás eu entendo o que ele quer, porque eu também quero, e muito! Sinto a mesa e Rudy puxa minha cintura me fazendo arfar e separar nossos lábios, ele me senta na mesa e em seguida puxa minhas pernas colocando-as na sua cintura, sua mão vai subindo o vestido parando na minha cintura.

— Sem calcinha?

Ele pergunta e eu fico vermelha ao lembrar que não encontrei a minha peça íntima.

— Melhor assim. — Sussurra se afastando de mim.

Ele tira sua camisa e em seguida desabotoa a calça, eu me sinto quente de desejo, puxando sua nuca eu o beijo com luxúria querendo-o completo para mim.

Meu Adorável Chefe Tirano → Rudy Pankow Onde histórias criam vida. Descubra agora