Bruxos e meio-sangues | A HISTÓRIA QUE NINGUÉM NUNCA CONTOU |(EM REVISÃO)

Capítulo 25- BÔNUS GINA

        

      GINA

       Um,dois,três, quatro,cinco,seis,sete,oito,nove,dez.

Eles vão chegar logo.

       Um,dois,três,quatro,cinco,seis,sete,oito,nove,dez.

Isso é apenas um pesadelo.

        Um,dois,três,quatro,cinco,seis, sete,oito,nove,dez.

Nada disso está acontecendo.

       Um,dois,três, quatro,cinco,seis,sete,oito,nove,dez.

Meu Merlin...como sou iludida.

        Suspirei e encostei minha cabeça na parede fria. O método da contagem dos segundos não estava ajudando em nada.

        Dizem que,quando você se perde,deve sentar e esperar a ajuda chegar. Bem... no meu caso eu não tinha muita escolha. Eu não sabia exatamente quanto tempo havia passado ali,mas com certeza era,pelo menos,um dia. Na melhor das hipóteses, claro.

         O fato é que minha língua estava áspera como uma lixa e todo meu corpo doía como se tivesse ficado embaixo de um rolo compressor. Meu Merlin,eu estava um caco!

        E,tudo isso somado ao fato de eu ainda estar de pijama fazia com que eu ficasse com raiva. Muita raiva mesmo. Tanta raiva que,na hora anterior,eu havia socado a parede até os nós dos meus dedos sangrarem e arderem.

        Já estava quase voltando a socar a parede quando ouvi vozes perto da porta e fiquei em alerta .Peguei o que eu tinha de mais perto de uma arma(um pedaço de pedra quase,e com muita ênfase no quase ,afiado).

Ela está batendo ai dentro nas últimas duas horas [Um cara com voz de traficante na mafia]

Não tem problema. Eu sigo ordens [Voz de uma policial durona]

Então tudo bem [Voz do cara da mafia de novo]

       A porta se abriu e minha visão foi ofuscada e demorei um pouco para perceber que a voz de policial durona era,na verdade,a voz autoritária de Katrina. A porta foi fechada atrás dela e ela correu a ,eu encontro ligando uma lanterna.

—Meus deuses!Você está acabada!

—Meu ego agradece—Resmunguei

        Ela abriu o casaco que estava usando e tirou de dentro um embrulho grande,porém fino,com um zíper na frente.

—Você era traficante,por acaso?—Perguntei

        Katrina riu

—Não. Sou apenas uma pessoa prática—Ela deu de ombros antes de completar—E uma filha de Hermes,que,provavelmente,é ótima em enganar pessoas e contrabandear objetos.

—Como posso saber se não está me enganando?

      Ela ergueu as sobrancelhas