CAPÍTULO 23-O ALÁMO

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                                                        PERCY

      

       Um dia. Eu estava na estrada a um dia. Minhas pernas latejavam e minha coluna parecia um elástico sendo puxado ao ponto máximo. Meus braços pareciam feitos de geleia e meus olhos imploravam para se fechar.

        O vento era forte e bagunçava meus cabelos e o que eu mais queria era sair daquela moto. Infelizmente eu não podia. O sol já estava surgindo no horizonte e eu ainda estava no Colorado.

         Quando a gasolina da moto acabou pelo que pareceu a centésima vez,mas na verdade era apenas a décima,desci e me vi em uma estrada cumprida e cercada por casas antiquadas. Não havia sinal de um posto de gasolina por perto,então comecei a andar ao lado da moto,olhando ao redor. Não havia ninguém ao redor. Parecia uma cidade fantasma.

         Encostei a moto em um poste e destampei a contracorrente, olhando ao redor. Algo me dizia que havia alguma coisa errada naquele lugar.

—Ei!—Disse algum atrás de mim

        Confesso que dei um pulo para trás ,mas quando eu me virei era apenas um homem. Mas não qualquer homem. Eu reconheceria aquele rosto até morto(literalmente). Hermes

—Mas o que...

—Nem queira saber o que houve aqui—Disse Hermes sacando seu caduceu,que naquele momento estava na forma de um celular

Oi garoto!Trouxe meus ratos? Perguntou George

Cale a boca. Disse Marta Sabe como ele é!Sempre mal-educado.

Não sou mal-educado! Disse George estou com fome!

—Calados os dois!—Disse Hermes—Não estão vendo que preciso resolver um assunto urgente aqui?

Desculpe lorde Hermes. Disse Marta

       Ergui as sobrancelhas. Hermes era a última pessoa que eu esperava encontrar em qualquer lugar como aquele.

—Olá Percy!—Disse Hermes—Como andam as coisas?

—Não estão fáceis para ninguém —Respondi

         Hermes riu

—Concordo. Não sabe a bagunça que está se espalhando.

—Como assim?—Perguntei confuso

          Era verdade que não tínhamos notícia do acampamento nem de nada,mas daí a algo estar preocupando Hermes,o deus dos mensageiros... poderia realmente chegar a ser preocupante.

—Os sátiros estão passando por maus bocados. As árvores estão sendo congeladas por monstros desconhecidos, poucos semideuses estão conseguindo chegar ao acampamento meio-sangue em segurança e estamos tendo uma grande movimentação por todo o país.

           Eu queria perguntar várias coisas. Queria saber mais sobre o acampamento,sobre os sátiros e os dementadores,mas tudo o que consegui dizer foi...

—Uau.

—Definitivamente uau— Disse Hermes—Mas não é por isso que estou aqui. Soube que está em uma missão!

Bruxos e meio-sangues | A HISTÓRIA QUE NINGUÉM NUNCA CONTOU |(EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora