CAPÍTULO 26-LANTERNA DOS AFOGADOS

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                                       PERCY

—Que lata velha é essa?—Perguntou Draco quando nos aproximamos da moto de Jenny

—Não xingue a moto!—Respondo

—Ok então ,mas,só pra você saber,só tem uma aí.

     Reviro os olhos

—Acha que sou demente?—Pergunto

—Só um pouco—Diz ele com um sorriso zombeteiro

       Tenho vontade de mandar ele fazer algo muito feio,mas me ocupo pegando algumas dracmas do bolso e um pedaço de papel específico que guardo a algum tempo.

—Tem uma caneta?

       Draco sorri e eu faço uma careta

—Não foi isso que eu quis dizer.Você tem um utensílio muito utilizado pra escrever com uma carga de tinta azul,preta ou vermelha dentro?

        Draco solta uma gargalhada

—Não sou tão mente poluída assim—Ele tira uma caneta do bolso e me entrega—Pode ficar. Prefiro uma boa e velho pena.

—Bota velha nisso—Resmungo e não sei se ele escuta pois não fala nada.

        Desamasso o papel e escrevo com a caneta(Que,só pra constar,é azul) :

A Jennyfer Austy

Estados Unidos

Algum lugar próximo a Decherd

Tennessee

Muitíssimo obrigado,

PERCY JACKSON

O que é isso?—Perguntou Draco apontando para o papel

—Um guia de remessa do Expresso Noturno de Hermes—Respondo pacientemente —Minha namorada me deu um pouco antes de saímos nesta missão.

—Sua namorada não tem um bom gosto para presentes —Respondeu Draco

        Fingi que não o ouvi e coloquei as dracmas dentro da bolsa de couro anexa enquanto me lembrava de quando Annabeth me deu a guia de remessa. Ela havia pego no covil da medusa quando estávamos na nossa primeira missão e o guardou até hoje. Aposto que,se fosse eu a guardá-lo, não iríamos encontrá-lo hoje em dia.

         Assim que todas as dracmas caem no fundo do saco de couro ouvimos o som de uma caixa registradora.A moto flutuou e desapareceu com um pop.

          Ficamos em silêncio por alguns segundos antes de Draco pigarrear.

—Então—Disse ele—Qual o plano agora?

—Eu ando tendo umas ideias malucas aqui que eu acho que,provavelmente vão nos trazer problemas depois.

—Então vamos gênio —Disse Draco —Não tenho o dia todo e meu tempo é muito requisitado.

—Imagino —Resmunguei

         Peguei minha última dracma e fiu até uma torneira que havia na lateral de um casa. Draco me seguiu de perto e ,quando fiz a água jorrar,ele não disse nada,apenas levantou as sobrancelhas.

         Os raios de sol tocaram a água formando um arco-íris e eu joguei a dracma lá.

—Íris,deusa do arco-íris,aceite nossa oferenda —Falei—Mostrenos Travis Stol, Acampamento meio-sangue.

Bruxos e meio-sangues | A HISTÓRIA QUE NINGUÉM NUNCA CONTOU |(EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora