Possessive - Antony Santos.

damn! another figth

           ▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃

                                     𝗔𝗨𝗥𝗢𝗥𝗔 𝗕𝗘𝗖𝗞𝗘𝗥
                                                  𝘱𝘰𝘪𝘯𝘵 𝘰𝘧 𝘷𝘪𝘦𝘸

Bruno abriu o portão que estava encostado e entrou, percebi que ele tinha um olho roxo e inchado

— Antony te bateu de novo? — Perguntei e ri pelo nariz

— Não, não. Foi outra briga. — Ele disse simples. — E você só viu uma briga minha e de Antony, em outras brigas que nós tivemos a maioria ele que apanhou

— Ah, claro que sim, imagino. — Falei sem colocar muita fé no que Martinelli havia dito

— Você está duvidando? — Ele arqueou apenas uma sobrancelha e percebi ele ficar irritado

— Eu não. — Falei fazendo um movimento com minhas mãos

— Ah bom — Ele disse e sentou-se ao meu lado

— Por que vocês não largam esse mundinho? Isso só proporciona desgraça. — Por fim, falei. Estava entalado.

— Essa é minha vida agora, Aurora. É uma chance de eu não ser mais um idiota invisivel, de as pessoas me respeitarem..

— Idiota você continua sendo. — Falei simples.

— Não da mais pra conversar com você sem sentir vontade de te dar um tiro. — Ele disse irritado com o meu comentário, apenas o olhei.

— Martinelli, você é, ou melhor, ERA uma das melhores pessoas que eu conheço ou conhecia, você não precisa disso, não precisa entrar em brigas ou machucar alguém para mostrar que é o melhor.

— Mas nós gangsters não somos totalmente ruins. — Ele disse.

— Me dê um exemplo. — Falei.

— Ok, então, se nós vermos, por exemplo, um homem assaltando uma pobre velhinha, nós estouramos a cabeça dele. — Ele disse indiferente.

— E aí, vocês ficam com a bolsa dela né? — Fui sarcástica.

— Claro que não, Aurora. — Ele disse. — Nós devolvemos a bolsa, só ficamos com o que tem dentro.

Puta que pariu, eu não tinha ouvido isso. Não sabia se Martinelli estava brincando ou falando sério. Ah, claro, segunda opção.

— Que horror, Nelli. Falei apavorada e ele riu. — Você caiu no meu conceito completamente agora.