i will kill you

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                 ▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃

                                     𝗔𝗨𝗥𝗢𝗥𝗔 𝗕𝗘𝗖𝗞𝗘𝗥
                                                  𝘱𝘰𝘪𝘯𝘵 𝘰𝘧 𝘷𝘪𝘦𝘸

Bati a porta do banheiro com toda a força do mundo e a tranquei, me apoici na pia e fechei os olhos com força, eu estava morrendo dė raiva, abri meus olhos me deparando com a minha imagem no espelho que ali havia, eles estavam vermelhos, sinal de ...

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Bati a porta do banheiro com toda a força do mundo e a tranquei, me apoici na pia e fechei os olhos com força, eu estava morrendo dė raiva, abri meus olhos me deparando com a minha imagem no espelho que ali havia, eles estavam vermelhos, sinal de lágrimas de pura raiva vindo. E então, desabei, comecei a chorar baixinho. Não queria que o causador de tudo isso ouvisse.

Meu subconsciente sussurrava-me que eu não deveria chorar por Antony, ele era um idiota, eu já deveria estar acostumada a ser tratada assim, por ele, como um nada. Nenhuma garota gosta de se sentir apenas mais uma, nenhuma garota gosta de se sentir uma vadia.

Com exceção de Lucy, claro.

Enxuguei minhas lágrimas com força, machucando um pouco meu rosto, eu estava com muita raiva, eu poderia matar Antony com sua própria arma, eu odiava o que aquele babaca fazia comigo, simplesmente odiava.
E ele ainda deixava bem claro que eu era somente dele, mas não como alguém que ele goste e sim, como uma marionete, com a qual ele podia fazer tudo o que quisesse, uma marionete idiota. E o pior, sabe o pior? Eu era totalmente apaixonada por ele, eu não entendia o porquê.

Como eu podia me apaixonar logo por ele? A verdade era, que eu podia ver algo a mais em Antony, algo a mais em seus olhos, podia sentir que ele era mais do que isso, mais do que esse idiota que ele aparenta ser. Ou eu apenas estivesse errada, e pelo visto, eu estava.

Eu caí na dele, eu deixei me envolver por ele, eu deixei ele me seduzir, ele não era o total culpado, ou era, por não deixar eu me afastar dele, por não deixar eu tomar meu rumo, por simplesmente querer que eu fosse sua. Ok, eu também me culpo, pois apesar de tudo, ele nunca escondeu esse jeito ordinário dele, e mesmo assim, eu deixei me levar. Eu me apaixonei.

Já estava naquele banheiro tentando conter minha raiva havia mais ou menos trinta minutos, estava sentada no chão, envolvendo meus braços em meu joelho e com a cabeça baixa, até que ouvi fortes batidas na porta.

— Abre essa porra, Aurora – Santos ordenava tentando manter a calma.

— Isso não é uma porra, é uma porta, você é uma porra. — Gritei.

— Sem gracinhas e abre isto de uma vez, garota. — Ele dizia autoritário do lado de fora.

—Por que?

— Porque eu quero

– Querer não é poder, me deixe. – Falei.

– Eu vou arrombar essa porta, igualzinho eu fiz com você. — Ele era ridículo.

– Olha o respeito, seu idiota. E faz o que quiser, a casa é sua, o prejuízo também.

— Abre, Aurora. Eu quero falar com você — Ele estava quase derrotado.

Possessive - Antony Santos.Onde histórias criam vida. Descubra agora