OMG!

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𝗔𝗨𝗥𝗢𝗥𝗔 𝗕𝗘𝗖𝗞𝗘𝗥
𝘱𝘰𝘪𝘯𝘵 𝘰𝘧 𝘷𝘪𝘦𝘸

𝗔𝗨𝗥𝗢𝗥𝗔 𝗕𝗘𝗖𝗞𝗘𝗥𝘱𝘰𝘪𝘯𝘵 𝘰𝘧 𝘷𝘪𝘦𝘸

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— Entre, Aurora. Está parada na porta, por quê? – Meu pai falou me empurrando de leve.

– Oi, você chegaram? Eu estava no banho. — Kel nos cumprimentou e sorriu.

— Adinan , esse é Antony, meu filho. — Logo Kel se ligou que não havia me apresentado à Antony, para não levantar suspeitas, mas eu fiz um sinal dizendo que estava tudo bem.

— E aí. – Meu pai disse e os dois cumprimentaram—se com as mãos. – Você é o famoso Antony. Eu tinha todos os motivos do mundo para querer ir embora dali. — E essa deve ser a pequena Âmbar. — Ele disse abaixando—se até ela e fazendo algumas brincadeiras. Já eu, fui até Âmbar e a peguei no colo ligeiramente, eu senti saudades daquela pequena.

– Oi, linda. — Falei e ela começou a dizer umas coisas esquisitas. – Cara, eu babo em você. — Falei e Kel riu, Antony nem se movia, continuava naquele sofá sem expressão alguma, eu podia ver alguns efeitos das drogas nele, sua pele estava mais branca que o normal e suas olheiras eram profundas. Meu coração doeu.
Brinquei mais um pouco com Âmbar e a coloquei no chão, porém ela queria continuar em meu colo, então a peguei novamente.

— Aurora, você pode vir aqui me ajudar rapidinho? Não sei que sapato colocar. — Kel disse, mas vi que era um pretexto para ela falar comigo, a segui por aquele enorme corredor e fomos parar em seu enorme quarto. — Espero que não tenha nenhum problema.

—Santos? Não claro que não, é passado. – Tentei dar meu melhor sorriso.

— Ah, que ótimo. — Ela sorriu. — Vou colocar esses chinelos mesmo, estou nem aí. – Ela disse.

— Chinelos são maravilhosos. — Falei e nós rimos, logo voltando para a sala de jantar. Sentei—me nơ outro sofá que havia ali, garanto que se eu sentasse ao lado de Antony ele explodiria.

— Kel, eu tenho um presente para você. — Meu pai disse. — Pena que eu deixei dentro do meu carro. Droga. Vou ter que ir lá pegar. Vamos juntos? — Meu pai sugeriu e Kel assentiu meio tensa por ter que deixar eu ali com Antony, mas eu sorri a tranquilizando e logo os dois saíram.

Antony parecia estar em outro mundo ali sentado naquela sofá, ele não estava nem ligando para a minha presença, ele não tinha expressão alguma e aquilo já estava me assustando. Âmbar estava sentada no chão brincando com alguns brinquedinhos seus de borracha que faziam um barulho estranho.

— Antony... — Minha voz saiu quase um sopro, ele virou—se para mim lentamente, quase um robô. — Por que você faz isso consigo mesmo? — Me referi as drogas. — Ele não respondeu, permaneceu quieto. Levantei—me. — Hein, Santos? Por que você faz isso consigo mesmo? — Dessa vez eu quase gritei. – Olha o seu estado, você acha que ninguém percebeu?

Possessive - Antony Santos.Onde histórias criam vida. Descubra agora