I love you, Aurora.

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𝗔𝗨𝗥𝗢𝗥𝗔 𝗕𝗘𝗖𝗞𝗘𝗥
𝘱𝘰𝘪𝘯𝘵 𝘰𝘧 𝘷𝘪𝘦𝘸

𝗔𝗨𝗥𝗢𝗥𝗔 𝗕𝗘𝗖𝗞𝗘𝗥𝘱𝘰𝘪𝘯𝘵 𝘰𝘧 𝘷𝘪𝘦𝘸

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—Carol, eu preciso da sua ajuda. — Falei ao chegar na sala, praticamente atrasada e sentando—me ao seu lado, vi a curiosidade transparecer em seu olhar.

— O que aconteceu?

—Agora eu não posso falar, se não o Sr. Tolbert vai encher o saco.

—Senhorita, Aurora. – Ouvi a voz do professor. – Tem algo para compartilhar com a turma? – Ele disse e eu olhei rapidamente para Carol, logo soprando um "viu?"

Eu esperava ansiosamente a hora do intervalo, Carol era a única que poderia me ajudar com a questão da pergunta, confesso que aquilo me atormentou a noite inteira, então era visível olheiras em meu rosto. Por mais que eu tentasse me concentrar na porcaria da aula, estava sendo super difícil, pois aquilo estava me atormentando.

—Professora, será que eu posso ir tomar uma água rapidinho? – Perguntei enquanto estava na aula de biologia.

— Sim. — Ela sorriu e eu levantei—me indo em direção à porta e logo saindo, eu estava nervosa e ansiosa, peguei meu celular ao ir em direção ao bebedouro e disquei o número de Antony.

— Alô. — Ele disse com uma voz sonolenta.

— S—sou eu. — Gaguejei um pouco, confesso. – Aurora.

—Eu sei que é você. — Ele disse. — E também sei que você acabou de interromper meu sono. Que porra. — Ele reclamou. — O que você quer? — Ele perguntou.

—E que... Eu queria saber... Ah nada não. Encerrei a chamada e respirei fundo. Por que eu havia ligado mesmo? Isso não era necessário.

Bebi a tão precisada água e resolvi dar uma passada no banheiro para ver como estava minha aparência física. Nada boa. Eu estava com uma cara de sono terrível e meio que desejei estar dormindo com... Antony. Droga, eu deveria evitar mais esses pensamentos, eles já estavam me deixando louca. Em tudo que eu fazia eu tentava lembrar da tal pergunta que Antony falara, bom, tinha aquela pergunta, mas eu resolvi descartá—la, com certeza, eu havia feito outra pergunta qualquer e irrelevante. Mas se fosse irrelevante ele não teria pedido para que eu a fizesse novamente.

Merda, que confusão. Assim que saí do banheiro, nem precisei voltar para a sala, pois deu o sinal do intervalo, juro que eu quase pulei de felicidade, mas então lembrei que eu não estava feliz, eu estava confusa.

— Aurora Becker. — Carol apareceu das cinzas. — Conta o que aconteceu. — Ela exigiu. Falei.

– Então, vamos para um lugar mais calmo. Onde está Foganoli? — Perguntei.

—Ele não veio hoje.

—Isso eu sei, eu percebi — Falei. — Você sabe porque ele faltou?

—Não, ele não me disse nada. — Carol deu de ombros e nós logo chegamos em um lugar tranquilo, um dos menos conhecidos cantos da escola.

Possessive - Antony Santos.Onde histórias criam vida. Descubra agora