drunk

1.7K 93 99
                                    

          ▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃

𝗔𝗨𝗥𝗢𝗥𝗔 𝗕𝗘𝗖𝗞𝗘𝗥
𝘱𝘰𝘪𝘯𝘵 𝘰𝘧 𝘷𝘪𝘦𝘸

Eu e meu pai atravessamos a rua conversando sobre coisas alheias, até a porta da casa dos novos vizinhos

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Eu e meu pai atravessamos a rua conversando sobre coisas alheias, até a porta da casa dos novos vizinhos.
—Seja educada. — Meu pai disse como se eu tivesse três anos de idade e deu três toques na porta grande branca que logo se abriu, mostrando uma mulher linda, tinha os cabelos morenos meio ruivo, não muito longos e um sorriso maravilhoso, vi meu pai ficar hipnotizado por alguns minutos.

— Oi. – Falei para a mulher, tirando meu pai do transe.

— Ah oi. – Meu pai sacudiu a cabeça se livrando de seus pensamentos. – Moramos aqui na frente, descobrimos que teríamos vizinhos novos e viemos dar as boas vindas. – Meu pai disse sorridente.
—Bom, no caso, vizinha, pois sou só eu. – A linda mulher disse e riu.

— Está certo, está certo. — Meu pai riu
.
— Essa é minha filha Babi. — Dei meu melhor sorriso.

— Nossa, que menina linda. — Ela disse sorridente. — Você deve ser um pai muito cuidadoso.

— Bom, eu tento. – Ele disse. Quase que eu ia me esquecendo, sou Adinan Souza. — Se apresentou e eu via a troca de olhares entre os dois, estava até sentindo—me avulsa ali.

— Adinan Souza das empresas Souza's ? — Ela perguntou.

— Sim. – Ele assentiu.

— Ouço muito falar. — Ela riu.

— Sou Cremilda , Cremilda Prudencio. Querem entrar?

— Não queremos incomodar. – Meu pai foi educado.

— Sim, adoraríamos. Falei pois senti o clima que havia fluído entre os dois.
Entramos e Cremilda pediu para que nos sentássemos em um dos únicos móveis que havia naquela enorme sala, um sofá grande.

— Bom, como podem ver, eu ainda tenho que arrumar toda essa bagunça. – Ela riu sem jeito e sentou—se em uma cadeira que havia por ali.
— E então, Cremilda, você veio de onde? — Meu pai perguntou todo sorridente.

— Canadá. — Ela respondeu e eu lembrei—mae de Antony

— Ah, Canadá? Legal, eu estive lá há algum tempinho atrás à trabalho. – Meu pai comentou. — E você mudou—se por quê? – Meu pai estava sendo curioso demais.

– Queria ficar perto do amor da minha vida. — Ela disse rindo e meu pai ficou com uma expressão meio descontente.

— Você namora? — Ele perguntou indelicado.

—Não, não. – Cremilda deu uma gargalhada. — Estou falando de meu filho, quero fazer uma surpresa para ele e então me mudei, ele mora aqui por perto.

— Ah, mãe solteira?

— Sim e sua esposa?

– Ah, eu sou viúvo. — Meu pai disse. — Ela faleceu quando Babi tinha apenas dez anos.

Possessive - Antony Santos.Onde histórias criam vida. Descubra agora