😵💫 ҂ ˖ possessive
" Você é minha, querendo ou não, porque simplesmente anseio que seja assim, você não tem escolha" ─ Antony Santos
E se ela fosse dele? Somente dele. Mas ele não fosse dela? E se ela tentasse lutar contra isso, mas ao mesmo temp...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Eu e meu pai atravessamos a rua conversando sobre coisas alheias, até a porta da casa dos novos vizinhos. —Seja educada. — Meu pai disse como se eu tivesse três anos de idade e deu três toques na porta grande branca que logo se abriu, mostrando uma mulher linda, tinha os cabelos morenos meio ruivo, não muito longos e um sorriso maravilhoso, vi meu pai ficar hipnotizado por alguns minutos.
— Oi. – Falei para a mulher, tirando meu pai do transe.
— Ah oi. – Meu pai sacudiu a cabeça se livrando de seus pensamentos. – Moramos aqui na frente, descobrimos que teríamos vizinhos novos e viemos dar as boas vindas. – Meu pai disse sorridente. —Bom, no caso, vizinha, pois sou só eu. – A linda mulher disse e riu.
— Está certo, está certo. — Meu pai riu . — Essa é minha filha Babi. — Dei meu melhor sorriso.
— Nossa, que menina linda. — Ela disse sorridente. — Você deve ser um pai muito cuidadoso.
— Bom, eu tento. – Ele disse. Quase que eu ia me esquecendo, sou Adinan Souza. — Se apresentou e eu via a troca de olhares entre os dois, estava até sentindo—me avulsa ali.
— Adinan Souza das empresas Souza's ? — Ela perguntou.
— Sim. – Ele assentiu.
— Ouço muito falar. — Ela riu.
— Sou Cremilda , Cremilda Prudencio. Querem entrar?
— Não queremos incomodar. – Meu pai foi educado.
— Sim, adoraríamos. Falei pois senti o clima que havia fluído entre os dois. Entramos e Cremilda pediu para que nos sentássemos em um dos únicos móveis que havia naquela enorme sala, um sofá grande.
— Bom, como podem ver, eu ainda tenho que arrumar toda essa bagunça. – Ela riu sem jeito e sentou—se em uma cadeira que havia por ali. — E então, Cremilda, você veio de onde? — Meu pai perguntou todo sorridente.
— Canadá. — Ela respondeu e eu lembrei—mae de Antony
— Ah, Canadá? Legal, eu estive lá há algum tempinho atrás à trabalho. – Meu pai comentou. — E você mudou—se por quê? – Meu pai estava sendo curioso demais.
– Queria ficar perto do amor da minha vida. — Ela disse rindo e meu pai ficou com uma expressão meio descontente.
— Você namora? — Ele perguntou indelicado.
—Não, não. – Cremilda deu uma gargalhada. — Estou falando de meu filho, quero fazer uma surpresa para ele e então me mudei, ele mora aqui por perto.
— Ah, mãe solteira?
— Sim e sua esposa?
– Ah, eu sou viúvo. — Meu pai disse. — Ela faleceu quando Babi tinha apenas dez anos.