the killers

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                                  𝗔𝗨𝗥𝗢𝗥𝗔 𝗕𝗘𝗖𝗞𝗘𝗥
                                                𝘱𝘰𝘪𝘯𝘵 𝘰𝘧 𝘷𝘪𝘦𝘸

Cheguei em casa e tive uma grande surpresa ao ver meu pai sentado na poltrona me esperando, ele abriu um sorriso assim que me viu entrar

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Cheguei em casa e tive uma grande surpresa ao ver meu pai sentado na poltrona me esperando, ele abriu um sorriso assim que me viu entrar. Joguei minha bolsa no chão e fui correndo para seu colo.

— Pai. – Falei quase aos prantos. — Senti sua falta. — Engoli o choro.

— Também senti sua falta, minha filha. – Ele disse me dando um beijo na testa. — Muito, muito.

— Vai dormir em casa hoje? –— Perguntei esperançosa.

— Bom, se o dever não me chamar, eu vou sim. – Ele disse eu pude ver certo cansaço físico em seus olhos.

— Então tomara que o dever não lhe chame, pois o senhor está podre.

— O que? Eu estou cheirando mal? — Ele disse se cheirando e eu ri.

— Não, podre no sentido de cansado, Sr.Souza – Falei ainda rindo.

Rimos.

— Ah, eu esqueço que minha filha é uma adolescente.

— Já sei! Falei saindo de seu aconchegante colo. — Vou fazer aquela pizza que o senhor tanto adora, receita da mamãe. — Falei e ele assentiu.

— Por isso que é ótimo estar em casa. – Meu cansado pai disse sorridente, ele realmente fazia falta.

—Repito: Por isso que é ótimo estar em casa. – Rimos e eu lavei minhas mãos e fui para a cozinha preparar a tal pizza, ela tinha um molho especial que só minha mãe – e eu, pois eu procurei aprender sabia fazer. Claro que eu não fazia tão bem quanto ela, mas enfim. Depois de algum tempinho a pizza ficou pronta, levei até a mesa e eu e meu pai sentamos para comer.

— Aurora. – Meu pai me chamou.

— Sim? – Disse levando o garfo a boca. — Onde está Ana? Liguei para ela hoje e ela disse que estava em casa.

– Não sei. — Disse de boca cheia e meu pai me repreendeu com o olhar. A verdade era que Ana não voltou para a casa desde o dia anterior quando ela saíra.

— Ela não está cuidando de você? — Ele perguntou semicerrando os olhos. – Ela me disse que esses dias vocês até saíram para almoçar juntas. — Não me contive e dei uma gargalhada.

—Sério que ela disse isso? Pensei que o senhor fosse mais inteligente, pai.

— Olha o respeito, Aurora.

— Ok, desculpa. Mas pensa bem, ela vive me difamando para você e eu vivo difamando ela. Nós somos praticamente cão e gato, aí do nada nós íamos estar almoçando juntas? Ah e sem contar, que no horário do almoço eu estou na escola, lembra? Eu almoço lá. E nos fins de semana ela não fica em casa — Abri o jogo. Os olhos do meu pai se perderam, fazendo eu me arrepender de ter tido tudo aquilo. — Desculpa, eu não queria.

Possessive - Antony Santos.Onde histórias criam vida. Descubra agora