ok, let's go

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                 ▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃

                                     𝗔𝗨𝗥𝗢𝗥𝗔 𝗕𝗘𝗖𝗞𝗘𝗥
                                                  𝘱𝘰𝘪𝘯𝘵 𝘰𝘧 𝘷𝘪𝘦𝘸

                                     𝗔𝗨𝗥𝗢𝗥𝗔 𝗕𝗘𝗖𝗞𝗘𝗥                                                  𝘱𝘰𝘪𝘯𝘵 𝘰𝘧 𝘷𝘪𝘦𝘸

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Já era noite e eu apenas ficava observando os garotos para lá e para cá se arrumando para ir a tal boate. Eu já estava ficando com raiva novamente porque Antony me deixaria e mais raiva ainda porque ele transaria com outras.

Fui até o seu quarto batendo perna e abri a porta, Antony estava apenas de cueca

— Eu quero ir. — Falei.

– Mas que porra, Aurora. De novo? Já disse que não.

— Eu não quero ficar sozinha. – Disse cruzando os braços.

— Deus está entre nós. — Ele disse vestindo as calças.

— Por favor. — Disse chegando mais perto e dando dando leves beijos em seu peitoral nu, logo fui para os seus lábios. — Se você quiser eu finjo que nem te conheço.

— Ah, claro. Você vai chegar comigo, mas nem me conhece. Boa hein, Aurora.– Ele debochou.

— Eu não quero que você fique com outras. – Abri o jogo, ele me olhou e riu.

— Mas eu vou. – Ele disse implicante

— Você já me teve demais.

— Ok, Santos. Mas você que sabe ou deixa eu ir, ou esquece isso. – Falei o prensando em mim violentamente, mordendo seus lábios e pondo suas mãos em minha bunda, vi seus olhos se perderem, ele avançou a fim de prolongar aquilo, mas eu não deixei

Saí do quarto, óbvio que Antony não se comoveria, ele tinha a mulher que queria e eu era apenas mais um brinquedinho. Voltei para a sala e liguei a televisão colocando em um programa qualquer.

Meu celular tocou novamente, era meu pai, eu ainda estava puta da cara com tudo. Porém, preferi atender, pois lembrei-me do que Antony havia dito sobre ele colocar a polícia atrás de mim.

— Alô. – Disse indiferente.

— Aurora, pelo o amor de Deus, diz onde você está. Volta para a casa, por favor.

— Para que? Para você me mandar pro Texas? Não. Eu estou muito bem.

— Aurora... – Desliguei em sua cara e respirei fundo, foi doloroso.
Tinha uma chamada de Carol, talvez ela já estivesse a par de toda a situação, mas não liguei de volta, em breve marcaria um encontro com ela e lhe contaria tudo, eu precisava dela e sei que nessa situação ela me apoiaria

— E aí, como eu estou? — Lucas disse aparecendo na sala e dando um giro, mostrando sua roupa, ele estava realmente um gato.

— Tá legal. – Eu disse fazendo pouco caso.

Possessive - Antony Santos.Onde histórias criam vida. Descubra agora