😵💫 ҂ ˖ possessive
" Você é minha, querendo ou não, porque simplesmente anseio que seja assim, você não tem escolha" ─ Antony Santos
E se ela fosse dele? Somente dele. Mas ele não fosse dela? E se ela tentasse lutar contra isso, mas ao mesmo temp...
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Já havia passado uma semana e Carol ainda fazia questão de não olhar em minha cara e isso doía pra caramba. E eu ignorava Antony de todos os modos, pois eu coloquei em minha cabeça que eu não iria mais ser feita de idiota por ele, é como se eu quisesse me livrar e deixar de ser atraída por ele.
– Carol, posso falar com você? — Perguntei esperançosa ao ver ela passar por mim no corredor, desde que a gente havia se desentendido eu não deixava de correr atrás dela nem uma única vez. Carol não me respondeu, apenas continuou andando. Segurei a droga do choro.
— Ih ! Acho que sua amiguinha não quer mais saber de você. Até que eu entendo ela.
—Santos... — Revirei os olhos ao avistar ele, que se mantinha com as mãos no bolso.
— Lindo como sempre. – Ele disse e eu fechei a porta do meu armário com força.
— Não, idiota como sempre.
— Posso até imaginar porque ela não quer falar com você.
— Ah é? Então me diz o porquê. – O desafiei.
— Simples, eu e você. Ele disse indiferente. — Vá lá e confie na sua amiga, conte para ela que nós transamos, que você é apaixonada por mim e que eu te proporciono muito prazer. — Eu ri debochada
—Não sonha. — Falei
— Mas não é verdade? Ou você vai dizer que nós nunca transamos?
— Vou dizer que nós nunca transamos, pelo menos para tentar ficar feliz. — Antony me olhou e riu.
— E incrível como você mente para todos e para você mesma. – Ele tocou em minha ferida, aquilo me atingiu em cheia. — Pensei que você fosse mais inteligente. Me ignorar, não vai fazer você se afastar de mim. Eu te tenho, entenda isso.
—Não, você ACHA que me tem. É bem diferente.
– É aí que você se engana, aurorinha.— Ele deu ênfase ao meu apelido, extremamente ridículo.
— Me deixe em paz, Antony. Eu estou apenas tentando ser quem eu era antes de te conhecer.
— Ok, mas só pra te avisar que: Sua pureza não volta, eu não posso te devolver ela. Desculpe. — Ele disse implicante como sempre, riu e saiu.
Filho da puta.
Bateu o sinal e fui para a sala de aula sem vontade alguma. A aula de inglês foi normal, tirando a parte que eu tive que ver minha melhor amiga rindo loucamente com Lana como se elas realmente fossem íntimas, caralho, elas não eram, nunca foram. Ridículo isso.