nilson

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                                  𝗔𝗨𝗥𝗢𝗥𝗔 𝗕𝗘𝗖𝗞𝗘𝗥
                                                  𝘱𝘰𝘪𝘯𝘵 𝘰𝘧 𝘷𝘪𝘦𝘸

                                  𝗔𝗨𝗥𝗢𝗥𝗔 𝗕𝗘𝗖𝗞𝗘𝗥                                                  𝘱𝘰𝘪𝘯𝘵 𝘰𝘧 𝘷𝘪𝘦𝘸

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Já havia passado uma semana e Carol ainda fazia questão de não olhar em minha cara e isso doía pra caramba. E eu ignorava Antony de todos os modos, pois eu coloquei em minha cabeça que eu não iria mais ser feita de idiota por ele, é como se eu quisesse me livrar e deixar de ser atraída por ele.

– Carol, posso falar com você? — Perguntei esperançosa ao ver ela passar por mim no corredor, desde que a gente havia se desentendido eu não deixava de correr atrás dela nem uma única vez. Carol não me respondeu, apenas continuou andando. Segurei a droga do choro.

— Ih ! Acho que sua amiguinha não quer mais saber de você. Até que eu entendo ela.

—Santos... — Revirei os olhos ao avistar ele, que se mantinha com as mãos no bolso.

— Lindo como sempre. – Ele disse e eu fechei a porta do meu armário com força.

— Não, idiota como sempre.

— Posso até imaginar porque ela não quer falar com você.

— Ah é? Então me diz o porquê. – O desafiei.

— Simples, eu e você. Ele disse indiferente. — Vá lá e confie na sua amiga, conte para ela que nós transamos, que você é apaixonada por mim e que eu te proporciono muito prazer. — Eu ri debochada

—Não sonha. — Falei

— Mas não é verdade? Ou você vai dizer que nós nunca transamos?

— Vou dizer que nós nunca transamos, pelo menos para tentar ficar feliz. — Antony me olhou e riu.

— E incrível como você mente para todos e para você mesma. – Ele tocou em minha ferida, aquilo me atingiu em cheia. — Pensei que você fosse mais inteligente. Me ignorar, não vai fazer você se afastar de mim. Eu te tenho, entenda isso.

—Não, você ACHA que me tem. É bem diferente.

– É aí que você se engana, aurorinha.— Ele deu ênfase ao meu apelido, extremamente ridículo.

— Me deixe em paz, Antony. Eu estou apenas tentando ser quem eu era antes de te conhecer.

— Ok, mas só pra te avisar que: Sua pureza não volta, eu não posso te devolver ela. Desculpe. — Ele disse implicante como sempre, riu e saiu.

Filho da puta.

Bateu o sinal e fui para a sala de aula sem vontade alguma. A aula de inglês foi normal, tirando a parte que eu tive que ver minha melhor amiga rindo loucamente com Lana como se elas realmente fossem íntimas, caralho, elas não eram, nunca foram. Ridículo isso.

Possessive - Antony Santos.Onde histórias criam vida. Descubra agora