all is see is you

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𝗔𝗨𝗥𝗢𝗥𝗔 𝗕𝗘𝗖𝗞𝗘𝗥
𝘱𝘰𝘪𝘯𝘵 𝘰𝘧 𝘷𝘪𝘦𝘸

─ Você está bem mesmo? ─ Perguntei assim que Antony saiu do banheiro e deitou na cama novamente

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─ Você está bem mesmo? ─ Perguntei assim que Antony saiu do banheiro e deitou na cama novamente. ─ Não está sentindo mais nada?

─ Eu to bem, já disse

─ Desculpa se eu me preocupo com você

─ Tá, eu te perdoo.

─ Aqueles garotos trancaram vocês aqui? Eles são loucos. ─ Uma enfermeira entrou no quarto de repente.

─ Amém, agora eu posso sair. ─ Falei. ─ A enfermeira simpatia sorriu, olhei para Antony e ele devorava os peitos dela com os olhos

─ Nossa, acho que eu estou passando muito mal. ─ Ele começou a se fazer. ─ Será que você poderia me ajudar? ─ Victor disse para enfermeira

─ O que aconteceu, senhor Santos?

─ Não sei, acho que sua beleza me tonteou um pouco. ─ Filho da puta, Desculpa Kel.

─ Nossa, assim eu fico até sem graça. ─ A enfermeira começou a dar mole e eu já estava ficando irritada, então resolvi sai dali, antes que desse merda.

─ Não vai nem dar tchau? ─ Victor implicou ao sentir o meu ciúmes.

─ Morre! ─ Falei e saí logo batendo a porta com força

                        (..)

─ Vamos para casa, Aurora. ─ Meu pai disse. ─ Angélica disse que irá ficar aqui até Victor ter alta. Qualquer coisa nos viemos busca—lá

─ Sim querida, vá descansar. ─ Ela disse.

─ É disso que estou precisando, ir para casa. ─ Falei. ─ Não consigo nem mais respirar o mesmo ar que seu filho. ─ Sem querer deixei escapar

─ Aconteceu algo? ─ Ela perguntou

─ Não, não. ─ Falei. ─ Vamos pai?

─Sim. ─ Ele disse. ─ Tchau, Kel. Qualquer coisa, ligue. ─ Ele disse se despedindo dando um breve beijo na bochecha dela, eu ri.

─ Muito melhor que Aninha, você não acha?

─ Já disse para não tocar no nome dela.

─ Ok, desculpe. ─ Falei levantando as mãos em forma de rendimento
Cheguei em casa e fui direto para o meu quarto batendo perna, eu estava com raiva de Santos por ser assim, tão pau no cu, prometia a mim mesma que iria parar de correr atrás dele e ser trouxa, agora as coisas iriam mudar.

─ Tudo bem, Babi? ─ Meu pai perguntou ao sentir algo errado

─ Tudo ótimo. ─ Fui sarcástica e em seguida bati a porta do quarto com força, já era tarde e mesmo assim eu resolvi tomar um banho para ver se eu me sentia mais leve e quando dei—me por mim, uma saboneteira toda enfeitada e delicada que havia ganhado em algum aniversario estava quebrada no chão. Não me culpe, culpe meu ódio.
Atirei—me em minha cama tentando pensar o menos possível, pois se eu ficasse pensando muito em coisas alheias, logo meus pensamentos estariam em Santos e isso era o que eu menos queria, então procurei fechar minha mente, por mais difícil que isso fosse e em seguida, adormeci.

Possessive - Antony Santos.Onde histórias criam vida. Descubra agora