😵💫 ҂ ˖ possessive
" Você é minha, querendo ou não, porque simplesmente anseio que seja assim, você não tem escolha" ─ Antony Santos
E se ela fosse dele? Somente dele. Mas ele não fosse dela? E se ela tentasse lutar contra isso, mas ao mesmo temp...
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Em seguida, apareceu uma imagem minha no telão com minha mãe quando eu era pequena, eu olhava tudo aquilo sem saber que reação ter.
— Olha que linda, a pequena Aurora com sua mamãezinha, que no caso, era uma vadia igual a filha. Bom, todos sabem, quem puxa aos seus não degenera. – 0 olhar de todos estavam sobre mim, que continuava sentada naquela cadeira com a raiva fermentando dentro de mim. Minha mãe podia ser qualquer coisa, menos vadia, ela sempre foi guerreira.
— Mas o que é... – Carol tentou se pronuncia levantando—se, mas fiz um gesto para que ela continuasse sentada.
— Ah, Auroritah... – Lucy provocou. – Então você quer mais? – Ela riu. – Vou dar isso à você, mas só porque você implorou. — Logo apareceu uma foto de meu pai no telão. Antony não sabia se olhava para mim ou para o telão. – Todos sabem que esse é seu pai, Adinan Souza, Grande amigo do meu papi, porém os dois são bem diferentes, meu papi não é corno e nem namora uma vadia. – Eu só prestava atenção em tudo quieta, apenas analisando tudo, as vezes até um sorriso sarcástico surgia de meu rosto, – Será que se sua mãe estivesse viva seria diferente, Aurora? – Lucy perguntou. — Ah, claro que não, sua mãe era uma vadia também. – Lucy riu, havia mais ou menos cem alunos dentro daquela auditório, todos olhavam o show de Lucy, alguns até riam e debochavam de minha cara, mas a maioria sabia que Lucy estava extrapolando. Sim, Lucy sabia da minha vida, assim como eu sabia muito bem da sua, pelo simples fato de nossas famílias serem grandes amigas, quero dizer, depois da morte de minha mãe só restou a amizade de meu pai com seu pai que ultimamente não estava tão fortalecida, pois ambos trabalhavam muito. – E claro. – Apareceu uma foto minha no telão. – A mais importante. — Lucy disse aplaudindo. — Aurora vadia Passos. Bom, são tantas coisas para falar dessa ridícula que eu até me perco. Mas vamos começar por o quanto ela é "sem sal" — Alguns garotos vaiaram Lucy — Ela é ridícula, sem contar que ela anda com aquele nerd e aquela horrível da melhor amiga dela. — Carol apertou o braço da cadeira com raiva, Foganoli escorregou um pouco tentando esconder—se. — Lucy estava fazendo a pior coisa de sua vida, ela podia falar o que quiser de mim, mas sem meter meus amigos e família no meio, meu nível de raiva já estava transbordando. As lágrimas escorriam em meu rosto, mas não era de tristeza, era de ódio, e mais ódio ainda por Antony estar vendo tudo aquilo e não pará—la, aquilo acabava ela? Sem contar que ela quer todos os garotos que eu pego. – Lucy fumava maconha estragada. – Acontece queridinha, que você não é nada, nada mesmo, não vejo diferença entre você e um pedaço de bosta, você não tem vida, você não tem uma boa família, você é RIDÍCULA, digna de pena apenas, você não merece nada do que tem. Ou melhor, você não tem nada. Tenta me superar, mas sabe que isso é impossível. – Quando ela terminou de falar, lembro—me de estar em cima daquele palco de frente para ela, nem eu havia percebido que tinha chegado ali.