the question

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𝗔𝗨𝗥𝗢𝗥𝗔 𝗕𝗘𝗖𝗞𝗘𝗥
𝘱𝘰𝘪𝘯𝘵 𝘰𝘧 𝘷𝘪𝘦𝘸

—O QUE? VOCÊS TRANSARAM? — Carol praticamente berrou do outro lado da linha

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—O QUE? VOCÊS TRANSARAM? — Carol praticamente berrou do outro lado da linha.

— Sim e eu me arrependo até o ultimo por isso. – Falei.

— Ah, Aurora. Foi bom, assim você esquecia um pouco aquele trouxão do Antony.

— E se eu te disser que na hora da transa eu via Antony em Leandro, o que você me diria?

– Que você precisa de um médico urgente.

— Pois é, Carol, mas é sério, foi muito estranho e embaraçoso.

—Caralho, você ama mesmo essa praga, né?! — Ela disse.

– Vou desligar e tentar dormir um pouco, já está tarde. — Falei com um tom de voz triste.

– Tchau. Tchau, amiga. Qualquer coisa, liga. – Ela disse. – Beijos.

– Beijos. – Desliguei.

[..]

—Posso saber por que está me evitando? — Leandro perguntou ao me prensar contra os armários na hora do intervalo.

— Eu não estou te evitando. – Menti.

— Ah, não? Então por que quando eu te cumprimentei aquela hora e você não respondeu?

—Leandro... — Respirei fundo. – Aconteceu tudo muito rápido. — Falei.

— Então você se arrepende é isso?

— Muito. – Fui totalmente verdadeira, ele deu um suspiro triste.

—É dele que você gosta, não é?

— Dele quem?

— Ontem... Ontem você me chamou de Antony. – Engoli em seco.

— Eu...

— Está tudo bem. — Seu tom de voz era descontente e logo ele virou as costas e saiu, deixando—me sozinha naquele enorme corredor, por que eu fui inventar de ir em sua casa? Porra.

Eu fiquei ali por um tempo pensando na idiota que eu havia sido, droga, se Antony não tivesse soqueado Leandro nada disso teria acontecido. Respirei fundo e fui para o pátio da escola atrás de Carol e Foganoli, logo avistei eles sentados em um canto rindo e conversando.

—Voltei. — Falei tentando dar meu melhor sorriso.

—Ah que ótimo, eu e Foganoli estávamos falando do quanto Lucy é vadia. — Carol disse e eu ri.

— Eu odeio essa garota, principalmente por causa de tudo que ela fez pra você. — Foganoli disse e eu dei um sorriso tímido.

— Você não precisa odiar ninguém por causa de mim, Foganoli. — Falei e dei um breve sorriso. — E como vai você e Vini? — Perguntei à Carol.

Possessive - Antony Santos.Onde histórias criam vida. Descubra agora