aurora?

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                                     𝗔𝗨𝗥𝗢𝗥𝗔 𝗕𝗘𝗖𝗞𝗘𝗥
                                                  𝘱𝘰𝘪𝘯𝘵 𝘰𝘧 𝘷𝘪𝘦𝘸

                                     𝗔𝗨𝗥𝗢𝗥𝗔 𝗕𝗘𝗖𝗞𝗘𝗥                                                  𝘱𝘰𝘪𝘯𝘵 𝘰𝘧 𝘷𝘪𝘦𝘸

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— Se não vai ajudar, larga daqui. — Falei.

— Ah, então você quer minha ajuda? — Antony disse semicerrando os olhos.

— Maneira de falar, seu idiota. — Manquei até a secretaria ignorando totalmente Santos, eu caminhava estilo saci perere. Bati na porta, mas nem esperei abrirem, fui logo entrando
.
— Oi, o Sr.Tolbert pediu algo que preste e não fique se desgastando pra escrever no quadro? — Fui direta.

— Canetões novos? — A secretária perguntou arqueando as sobrancelhas.

— Não, lápis de cor. — Fui irônica e acabei sendo um pouco grossa, Antony sabia como tirar meu humor. A secretária me ignorou e pegou os canetões, em seguida me entregando os mesmos. Saí da secretaria ainda no estilo saci perere e porra... Santos ainda estava lá, em frente a porta, cheguei a me assustar quando abri a mesma.

— Você não tem mais nada para fazer não? Porque algo totalmente estranho aconteceu, você está trabalhando aqui agora. Falei, indo em direção as escadas a fim de subi-las. Mas estava sendo difícil.

— Bom... se você acha que vai conseguir subir as escadas com o tornozelo desse jeito por causa da sua burrice... vá em frente.

Ele estava encostado na parede apenas me olhando e rindo das minhas tentativas falhadas de subir. A dor era suportável, mas mesmo assim estava doendo pra caraca, eu não conseguia firmar meu pé direito no chão o que dificultava minha subida. Gemi de dor.

— Aconselho você à ir na enfermaria. Andar de baixo. — Antony murmurou.

— Não preciso dos seus conselhos.

— Garota, esse seu tornozelo bugado está me dando agonia, então deixa de ser chata porra, e vamos. —  Antony disse irritadinho (como sempre).

Logo me pegando no colo a força, eu esperneava a fim que ele me soltasse, pois eu queria distância daquele garoto, mas foi inútil até porque ele era bem mais forte do que eu. Antony desceu as escadas comigo, pois a enfermaria ficava no andar de baixo, exatamente no primeiro andar da escola.
A escola tinha 6 andares, sendo que as salas de aula ficavam a partir do terceiro andar, então se acontecesse algo grave com alguém dentro das salas, até chegar a enfermaria a pessoa já estaria morta. Mas enfim, esse não era meu caso, mas mesmo assim eu não precisava estar passando por isso.

Entramos em uma sala onde estava escrito bem grande " ENFERMARIA" havia uma mulher baixinha e rechonchuda lá dentro, expliquei para ela que eu havia sido idiota o suficiente para cair escada a baixo, ela reprimiu um riso e logo colocou uma faixa em meu tornozelo. Eu preferia uma gelo, mas ok. Enquanto a mulher enrolava a faixa em meu tornozelo pedi para Antony levar os canetões para o Sr.Tolbert, ele fez uma cara super feia como se fosse me dar um tiro, mas garanto que ele não ia querer dar uma de gangster dentro da escola, então só fez o que eu pedi.

— Obrigada. — Desci daquela pequena maca, e agora já conseguia firmar um pouco o pé.

— De nada. — Ela disse simples. — Espera um pouco que eu vou chamar aquele garoto novo para te ajudar a subir.

— NÃO. — Grite involuntariamente. — Quero dizer, eu subo sozinha. — Dei um sorrisinho. — Já estou ótima. — Tão ótima que parecia que tinha jogando uma rocha no meu tornozelo.

— Você tem certeza?

— Sim. — Saí daquela sala fazendo o mínimo de caretas possível por causa da dor, que agora já estava um pouco mais aliviada. Eu tinha que ser convincente, se não ela chamaria Antony. Assim que fechei a porta da enfermaria, voltei a ser uma mula manca.

Fui caminhando pelo corredor me apoiando nas paredes até chegar nas escadarias, mas algo me veio como uma luz: O elevador. Olhei em direção ao lado que ficava o elevador e droga, interditado, estavam arrumando o sistema e colocando novas câmeras. Só me restou as escadas mesmo.

Me sentei em um degrau inocentemente como quem não quer nada e comecei a subir sentada, quando descia ou subia alguém, eu fingia estar amarrando os tênis e murmurava algo do tipo: "Não se fazem mais cadarços como antigamente." e em seguida dava um sorrisinho falso. Cara, eu não precisava estar passando por isso. Mas finalmente consegui chegar ao 4º andar, onde ficava minha sala.

Entrei na sala mancando e os olhos de todos vieram para mim, fiquei totalmente sem graça e logo percebi que.... Antony estava sentado no lugar do professor. Pronto, minha vida agora seria um inferno.

— E como está seu tornozelo? — Ele perguntou com um sorriso sarcástico se formando em seus lábios enquanto eu me sentava.

— Está ótimo. — Fui sarcástica. Por que Carol foi me deixar logo hoje?

— Eu percebi. — Ele devolveu o sarcasmo. — Ah e antes que você pergunte, o professor careca de vocês teve que ir resolver alguns problemas pessoais. — Ele disse sendo totalmente folgado e colocando os pés sobre a mesa.

— Eu não ia perguntar. — Falei.

— Você deveria ser mais simpática com o Sr.Santos. — Ouvi uma terceira voz. — É o primeiro dia dele. — Era Lucy cacarejando.

— E você deveria deixar menos claro que quer dar para ele. — Eu pude perceber um "O" se formar na boca de Lucy e a risadinha do resto da turma.

— Ok, garotas, parem... Que falta de respeito, Lauren. — Antony disse eu fui obrigada a rir, não sei se eu estava rindo por ele tentar ser formal, algo que nem de longe ele era ou se estava rindo por causa do meu falso nome.

— Lauren? — Lucy perguntou. — O nome dessa aí é Aurora. — Antony logo virou-se para mim e nós ficamos nos encarando por algum tempo.

— Aurora? — Ele perguntou.

— É, deve ser.. — Falei indiferente.

           ixi aurora, deu ruim 🤭🤭

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           ixi aurora, deu ruim 🤭🤭

Possessive - Antony Santos.Onde histórias criam vida. Descubra agora