i want you

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                      maratona 5/5
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                                  𝗔𝗨𝗥𝗢𝗥𝗔 𝗕𝗘𝗖𝗞𝗘𝗥
                                              𝘱𝘰𝘪𝘯𝘵 𝘰𝘧 𝘷𝘪𝘦𝘸

                                  𝗔𝗨𝗥𝗢𝗥𝗔 𝗕𝗘𝗖𝗞𝗘𝗥                                              𝘱𝘰𝘪𝘯𝘵 𝘰𝘧 𝘷𝘪𝘦𝘸

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- Confesso que eu até fico meio ereto quando você me chama de Santos. - Ele riu malicioso e eu fui obrigada a revirar os olhos, aliás, isso era o que eu mais fazia quando estava com Antony.

- Cala a boca e não mude de assunto, Sant... Quero dizer, Antony. - Ele riu novamente.

- Ah claro, seu carro, o que tem ele? - Ele se fez de desentendido.

- Garoto, não se faça de sonso. - Falei dando um tapa em seu braço. -Eu sei que foi você quem o arranhou, ficou com raivinha porque me viu beijando Nilson, é? Eu estou cansada dessas sua infantilidade. Que caralho, mesmo.

Antony olhou para baixo com um certo olhar maligno, sorriu pelo nariz com um tom de ironia, olhou-me novamente e me empurrou com tudo na parede, fazendo minhas costas doerem, logo ele prensou meu braço com força, impedindo-me de me mover. Nos olhávamos com firmeza o tempo todo.

- Aurora, Aurora você me leva muito na brincadeira. - Ele dizia friamente com aquela sua voz rouca. - Mas eu acho melhor você parar com isso, para o seu próprio - Ele riu com um bem. Você é minha garota, somente minha, caso ao contrário... ar debochado. Você morre. - Antony segurou meu queixo com força, erguendo um pouco meu rosto, senti uma lágrima escorrer, confesso que era medo, pânico.

-Me larga. - Falei soluçando. - Eu não sou sua, não nasci para ser feita de idiota.

- Claro você já nasceu idiota. - Ele disse e eu ignorei seu comentário.

- Eu tenho que me prender a você. - Aumentei meu tom de voz. - Mas você pode comer até a mãe do padeiro, isso não existe cara. - Tentei empurrá-lo, mas foi inútil.

- Espero que você sinta muito por Nilson. - Ele disse me soltando e caminhando lentamente pela sala, numa tranquilidade infinita.

- Você não vai matá-lo. - Gritei. - Eu o beijei, a culpa é minha.

- Foda-se, Aurora. Eu te avisei, caralho. Qualquer garoto que você ficar morre.

- Então comece se matando. - Falei.

- Eu já falei para você parar de me levar na brincadeira, porra. - Ele gritou.

- Você é problemático. - Gritei de volta.

- Não, Aurora, adjetivo errado para me caracterizar. Mas se você disser possessivo, eu até aceito. - Ele disse se aproximando novamente de mim. - E Nilson, bom, já era para ele estar morto há muito tempo. Ninguém me rouba e sai fazendo festa, parte daqueles 15 milhões foram conquistado com o meu suor, você sabe como é difícil pegar carregamentos hoje em dia? Os caras estão por todas as partes. Mas depois vem a negociação, e depois só felicidade. Ah papai. - Ele disse rindo, odiava o jeito que ele banalizava as coisas. - Mas vamos voltar ao rumo das coisas, eu sempre achei engraçado o jeito que você sabia de tudo. - riu com aquele ar de idiota. - Estava sempre escutando a conversa dos outros, ou você acha que eu sou idiota?

Possessive - Antony Santos.Onde histórias criam vida. Descubra agora