34 - "Não ciúmes"

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NOTAS! Hey xuxus, n esqueçam de olhar as notas finais, precisamos conversas.

Vai, rebola aê, que a noite tá só começando
Enquanto umas desce e senta
Outras sobe rebolando
E tudo em câmera lenta
Avisa que eu tô gostando
A bandida se movimenta conforme o funk
Mc Hariel - Câmera Lenta

— Dêem um sorriso! — Chifuyu disse, enquanto o celular estava apontado para eles — Vou bater a foto, hein!

— Vai logo, Chifuyu! — Izana gritou, revirando os olhos.

As famílias Sano e Ryuguji estavam reunidas, todos na frente do balcão do bar, sorrindo em uma linda foto em família. A foto seria perfeita e linda, porém Manjiro precisava estragá-la fazendo um chifrinho na cabeça de Izana. Era um patético infantil.

— Pronto! — Chifuyu anunciou, esticando o celular para Emma. — Agora vamos beber?

— Antes tem que fazer um brinde! — Shinichiro gritou, pegando uma bandeja com diversos shots de cima do balcão. Logo, cada um dali segurava um copo.

Eles estavam mais uma vez no mesmo lugar que os rachas da Toman tradicionalmente ocorriam, e, de fato, uma festa acontecia ali, mais vazia do que as outras vezes, já que era uma linda quarta-feira.

Porém, mais vazia não queria dizer que não estava lotada. Kiyomi sempre se perguntaria como a Toman divulgava e conseguia atrair tantas pessoas para suas festas. Era impressionante.

Dessa vez, a festa que trazia consigo uma série de pequenas corridas tinha um propósito: ser um evento para comemorar o noivado de Draken e Emma. Assim, até mesmo o Senhor Mansaku e a velhota estavam presentes.

— Acho justo o vovô começar! — Shinichiro disse, enquanto sorria animado. Emma e Draken estavam lado a lado, ele, assim como quase todos os membros da gangue, usavam o típico uniforme da Toman, eles deviam achar que aquele uniforme era um tipo de roupa de gala.

Emma, por outro lado, parecia uma princesa muito feliz. O cabelo loiro estava perfeitamente penteado com cachos bonitos nas pontas, a maquiagem leve e iluminada destacava toda a beleza que ela tinha. Em sua cabeça também tinha um arquinho com um pequeno véu de noiva, que em conjunto ao vestido branco e curto de cetim que ela usava, deixava claro para todos o porquê deles estarem ali.

Completamente diferentes.

— Quer que eu fale o que, moleque? — Mansaku perguntou, arrancando risada de todos. Aimi estava ao lado dele, encarando o namorado com os olhos brilhando.

— Para de ser um velho rabugento e fala umas palavras bonitas, velho — Mikey disse, rindo da careta que Mansaku fez para ele.

Manjiro estava ao lado de Kiyomi, mas não a encarava desde o momento em que ela colocou pimenta na bebida dele alguns dias atrás. Eles estavam em guerra, ambos sabiam disso, Kiyomi fez a jogada anterior e agora era a vez da vingança de Mikey, então ela não podia relaxar. A qualquer momento ele podia dar seu golpe fatal que lhe traria problemas.

Porém, Kiyomi odiava ser ignorada. Ela preferia ter Manjiro gritando o dia inteiro e sendo insuportável, muito melhor do que ser ignorada por ele.

Ainda mais quando ele estava terrivelmente gostoso usando a calça do uniforme da Toman, as botas de motoqueiro, a faixa na barriga e sem camisa alguma. O casaco não estava presente, já que a tinta óleo não havia saído.

Era muito tentador tê-lo tão perto de si e ser completamente ignorada.

Não era nada justo. Idai que ela jogou tinta óleo na roupa especial dele e colocou pimenta em sua bebida? Manjiro não podia ignorá-la!

Pirulito de CerejaOnde histórias criam vida. Descubra agora