Maya:
Alguns meses se passaram, já era Janeiro do outro ano. Eu iria começar as aulas na faculdade particular dia 03 de fevereiro.
Eu havia mudado minha personalidade, acabei me tornando uma garota mais fechada e um pouco entristecida. Por conta do que aconteceu um tempo atrás, não foi uma escolha minha acabar mudando.
Eu não havia superado Pedri cem por cento, eu ainda lembrava dele em alguns momentos de minha vida. Sentia saudades mas acabei tendo que viver assim mesmo.
Eu estava passeando em um parque, sozinha, queria ficar sozinha naquele momento. Fiquei admirando os passarinhos e as borboletas que se encontravam por ali.
De repente eu esbarro em alguém sem perceber.
— Ah, me desculpa! - digo e quando vejo, era um garoto alto, com cabelos castanhos claros e olhos verdes.
— Tudo bem, eu estava distraído também. - responde o garoto. — Você mora por aqui?
— Sim, eu moro aqui sim. E você? - respondo o garoto, acrescentando outra pergunta.
— Moro por aqui também, posso saber qual o seu nome? - pergunta o garoto, passando a mão pela sua nuca e dando um sorriso sem jeito.
— É Maya, prazer! - digo retribuindo um leve sorriso.
— Nome bonito, assim como você! - responde o garoto acariciando meu queixo. — Me chamo Mateo.
— Nome bonito o seu! - respondo.
— Obrigado, tá afim de dar um passeio. Ou você tá com alguém? - pergunta pondo suas mãos no bolso de sua calça.
— Ah eu aceito o convite. Não estou com ninguém. - respondo e logo começamos a passear.
Ele me contava sobre sua vida, e eu contei um pouco sobre a minha. Contei que iria começar a faculdade de fisioterapia na semana que vem.
E por acaso, ele disse que também iria começar, o garoto ficou feliz de eu fazer a mesma faculdade que ele no mesmo lugar e na mesma área.
Estava escurecendo e Mateo se dispôs a me levar até em casa, eu aceitei, pois estava ficando tarde para eu andar sozinha na rua.
Chegamos até minha casa, e ele parou em minha frente.
— Bom, tá entregue! - diz.
— Obrigada por me trazer até em casa. - respondo.
— Será que eu poderia ter o seu número? - pergunta meio sem jeito, o que faz me dar um mini sorriso.
— Claro. - respondo e o garoto me entrega seu celular para eu por meu número.
— Obrigado, depois vou te chamar, pra gente conversar mais um pouco. Se você quiser, é claro! - diz o garoto sorrindo para mim.
— Claro que eu quero! - respondo sorridente, mas logo me vem a lembrança de Pedri diante de meus olhos.
Fiquei com uma expressão muito triste, e apenas disse que teria que ir pra casa, pois estava tarde. Nos despedindo e entrei em casa, fui para meu quarto e fechei a porta.
Me sentei na cama e de repente não enxergava mais nada, apenas as lembranças de meus momentos com Pedri. Parecia que meu corpo não me deixava esquece-lo.
O que eu não queria, era esquecer ele. Mas Mateo parece ser um garoto legal, não que eu esteja pensando em ter algo com ele, mas em ser amiga do garoto.
uma semana depois...
Maya:
Chegou o dia de ir para a faculdade, eu estava ansiosa mas um pouco nervosa também. Eu e Mateo viramos amigos e marcamos de ir para a faculdade juntos.
Ele tava sendo muito gentil comigo, mas eu sentia que ele não queria só amizade. Mas esse fato de ele tentar algo, eu apenas ignorava.
Quando chegamos a faculdade, me senti em um filme, pois era tudo tão organizado e passava vibe dos EUA. Eu e Mateo ficamos em turmas diferentes, havia apenas duas turmas na nossa área.
Tive uma aula tranquila e nem um pouco desconfortável, as vezes meu cérebro se desligava e eu lembrava de Pedri. Parecia que ele estava querendo me falar algo, era uma sensação estranha.
Eu sentia que Pedri sentia minha falta, e algo estava querendo me alertar através das minhas lembranças. Achava que era só coisa da minha cabeça e então eu voltava a prestar atenção na aula.
Voltei para casa com Mateo e ele percebeu que eu não estava muito bem, então ele resolveu perguntar.
— O que houve? - pergunta preocupado.
— Nada, só estou cansada. - respondo ajeitando a mochila que estava caindo de minhas costas.
— Certeza?
— Uhum, estou bem! Obrigado por me trazer até em casa de novo. Até amanhã! - digo entrando em casa sem esperar que o garoto responda.
Quando chego em casa, almoço e vou para o meu quarto descansar um pouco, abro meu Instagram e resolvo ver o perfil de Pedri. Vi em seus stories que ele estava no hospital visitando algumas crianças, assim como o restante do clube.
Um sorriso se abriu em meu rosto ao ver ele com as crianças, ele tem um coração tão bom. E isso era o que eu mais admirava nele.
Desliguei o celular e resolvi descansar, comecei a assistir tv e me afastar das lembranças de Pedri, porque eu sabia que isso só iria me afetar psicológicamente.
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O Primeiro Amor - Pedri González
FanficMaya, uma garota brasileira de 18 anos, morava em Barcelona na Espanha. Sua vida muda quando a garota começa a trabalhar na loja oficial de camisetas do Estádio do Barcelona. Ela é uma garota extrovertida e tem uma personalidade forte, mas ela acaba...