Capítulo XV

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Rebecca Oliveira:

Já amanheci o dia vendo Pedri em sites de fofocas, esses paparazzis não tem o que fazer e inventam histórias sobre os jogadores. A data e o horário que foi mencionado na página é justamente o horário em que estávamos jantando na casa dos pais dele.

Levantei e fui tomar uma ducha rápida, a noite ontem foi bem agitada. Iríamos viajar depois do almoço, minhas coisas já estavam prontas, passei a noite toda organizando as coisas e estou tão ansiosa.

Agora de manhã eu vou lá no CT me despedir de Jordi, Lili e Luke. Fazia muito tempo que eu não via o Luke pois ele tinha ficado responsável pelos meninos da base.

Saí do quarto índio até a cozinha onde encontrei minha mãe e minha vó tomando café. Sorri me sentando perto delas e colocando um pouco de suco de laranja.

- Ansiosa filha?

- Um pouco, estou muito feliz.

- Eu estou orgulhosa de você minha linda, quero que você realize todos os seus sonhos. -- minha vó disse eu sorri.

Meu celular vibra e era um número desconhecido, uma mensagem estranha. Me levanto e vou até a varanda.

Desconhecido: Tome cuidado, estou constantemente de olho em seus movimentos. Aproveite sua viagem com o Pedri, nada é pra sempre. Beijinhos.

Automaticamente comecei a tremer meus olhos estavam arregalados e o medo de que algo ruim possa acontecer com minha mãe só faz meu coração acelerar. Não sei de onde tirei forças para ligar para o Pedri, ele não atendia e meu peito ficava cada vez mais apertado.

Medo. Eu sinto medo.

Não quero que machuquem quem eu amo, isso já é doloroso demais.

Após alguns minutos ele retorna a chamada e eu atendo rapidamente.

- Oi corazon, dormiu bem? -- ele estava ofegante, talvez estivesse treinando ou correndo.

O meu fungado fez com o garoto ficasse preocupado.

- Amor, o que tá pegando? Foi por causa da fofoca? Aquilo é mentira linda eu juro eu só tenho olhos pra você e-

- Pedri eu estou com medo. -- iniciei. - Recebi uma ameaça de um número desconhecido, não quero deixar minha mãe e minha vó aqui sozinhas.

Ele pareceu suspirar.

- Estou indo aí agora, quero ver essa mensagem, não se preocupe vai ficar tudo bem. -- ele falou e escutei barulhos de chave. - Vamos trazer sua vó e sua mãe pra minha casa e ficarão sobre vigias dos meus seguranças tudo bem?

- Sim. -- minha voz saiu quase inaudível.

- Minha maior preocupação agora é sua saúde mental, não saía do apartamento até eu chegar aí. -- ele diz e ouço o barulho do carro. - Eu te amo linda, não vou deixar nada de mal te acontecer.

- Te... Amo. -- não consegui acreditar que eu falei essas palavras para ele.

Não foram forçadas nem automáticas, eu realmente senti vontade de falar elas para ele. Eu realmente o amo.

Yellow - Pedri González Onde histórias criam vida. Descubra agora