AVISO IMPORTANTE:
Este capítulo contém gatilho, se você é sensível por favor pule este capítulo. Obrigada pela compreensão e boa leitura.
Rebecca Oliveira:
O mundo é muito injusto, muitas pessoas que nos machuca ao qual nós permitimos entrar em nossas vidas. Nesse exato momento eu perdi meu mundo, perdi a pessoa que mais me apoiou.
Nossos melhores momentos, dias de lutas e de guerras ao qual lutamos para continuar de pé e sendo fortes. Agora ela estava dentro de um caixão, a mulher mais importante da minha vida me deixou.
Com as mãos suaves ele gélidas eu toco seu rosto pálido e sua pele gelada sem nenhum sinal de vida, uma lágrima solitária escorre pelo meu rosto, não tive oportunidade de te falar tudo que eu estava sentindo.
Eu queria ter falado mais vezes o quanto eu te amo, as vezes que brigamos eu não me desculpei e a senhora só fingia esquecer e dávamos continuidade a vida. Eu não queria ter te deixado triste e eu sabia que deveria ter pedido desculpas.
Mamãe eu te amo e sei que não vai poder voltar mais e sabe o que mais dói? Eu estou sozinha, me afogando nas profundezas do mar.
Era duas horas da madrugada e eu estava encarando o caixão aberto como se minha mãe fosse se levantar a qualquer momento, sinto uma presença atrás de mim.
As mãos enrugadas tocam meus ombros e dão um leve aperto, vovó me encarava com os olhos inchados. Era nítido que ela estava chorando, ela não fez isso na minha frente.
Ela sempre teve essa mania de querer o ser mais forte que todos, sempre guardou tudo pra si e nos poupou de muita coisa. Fico de frente pra ela e abraço seu corpo, me permitind.o chorar muito.
- Achei que tinha ido dormir juntamente com o Pablo.
- Não consigo dormir, o medo e a dor me consome.
- Ela deixou uma carta para você. - minha vó fala e eu encaro ela retirar um envelope do bolso. - A autópsia só sai amanhã de tarde.
- Eu tenho medo do que pode vir nessa autópsia. - segurei o envelope nas mãos.
- Eu vou deixar você sozinha para que leia a carta.
Ela sai me deixando sozinha na sala encarando o envelope, estávamos na casa do Gavi e o velório seria lá pois o espaço era maior. Respirei fundo e encarei o papel.
Finalmente criei coragem para abrir. Eu não sabia o que estava por vir então me sentei na poltrona e comecei a ler o que estava escrito.
Filha querida, esses dias eu tive um sonho e sinto que morrerei em breve. Você sabe que sempre tive essas coisas de prever coisas.
Espero que desta vez eu esteja errada, mas, se você está lendo esta carta isso significa que eu estava certa. Eu sei que passamos por muitas coisas e eu me culpo até hoje pelo que o Dom causou a você minha querida.
Eu sei que não posso apagar da sua mente esses traumas e que isso te machuca muito e te impede de viver sua vida normalmente por medo de se entregar.
Querida eu sei que me contou que você e o Pedri encerraram um ciclo e que acha que ele não te ama, mas, acredite em mim. Esse garoto te ama demais e não estou falando isso pra te dar esperanças eu digo isso porque se vocês estão longe um do outro deve ter um motivo bem sério.
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Yellow - Pedri González
FanfictionQuando seu mundo está em cinza, é muito difícil dar uma nova coloração a ele. Percas, decepções, problemas, é tudo tão sufocante que chega a ser impossível dar uma tonalidade viva para o mundo dentro de nós, mais como sempre dizem: Ainda há esperanç...