Dragon Blood 2 - The Ring

Capítulo 19 - Saruman

Após a batalha, eles decidiram sair dali, não era mais um local seguro, deveriam voltar a Edoras. Alysanne se despediu da Serpente Vermelha, que agora levava o nome de Caraxes.

_ A ira de Sauron será terrível, e sua resposta será ligeira _disse Gandalf enquanto o céu no horizonte era vermelho e tenebroso _ a batalha pelo Abismo de Helm, já acabou, mas a batalha pela Terra Media está para começar, nossas esperanças agora dependem de dois pequenos hobbits, em algum lugar na floresta _disse o mago.

O Rei então escolheu homens que não estavam feridos e tinham cavalos velozes, e os enviou na frente com notícias da vitória para todos os vales da Terra dos Cavaleiros, levaram também uma convocação sua, ordenando que todos os homens, jovens e velhos, fossem a Edoras. Ali o Senhor dos Cavaleiros reuniria uma assembleia de todos os que pudessem portar armas, no segundo dia depois da lua cheia.

Mas antes disso Gandalf e Alysanne decidiram ir a Isengard. Para acompanha-los a Isengard o Rei escolheu Éomer e vinte homens de sua casa. Com Gandalf e Alysanne iriam Aragorn, Legolas e Gimli. Apesar de seu ferimento, o anão se recusava a ficar para trás.

Os Cavaleiros foram até a floresta, e pararam; homens e cavalos, todos estavam relutantes em entrar. As árvores eram cinzentas e ameaçadoras, e uma sombra ou névoa as envolvia. As extremidades de seus longos ramos pendiam como dedos que procuram algo, as raízes se levantavam da terra como as pernas de monstros estranhos, e cavernas escuras se abriam entre elas. Mas Gandalf foi na frente, liderando o grupo, e no ponto onde a estrada que vinha do Forte da Trombeta encontrava as árvores eles viram uma abertura como um portão arqueado sob galhos poderosos; por ele passou Gandalf, e eles o seguiram. Então, para sua surpresa, descobriram que a estrada continuava, com o Rio do Abismo ao lado; o céu estava descoberto acima de suas cabeças, e cheio de uma luz dourada. Mas dos dois lados os grandes corredores da floresta já estavam envoltos pelo crepúsculo, avançando para dentro de sombras impenetráveis; ali eles escutaram os estalidos e gemidos dos galhos, gritos distantes, e um rumor de vozes sem palavras, murmurando com ódio. Não se via qualquer orc ou ser vivo.

Legolas e Gimli cavalgavam agora juntos no mesmo animal, mantendo-se logo atrás de Alysanne, pois Gimli tinha medo da floresta. Cavalgaram em silêncio por um tempo, mas Legolas frequentemente olhava de um lado para o outro, e teria parado muitas vezes para escutar os sons da floresta, se Gimli tivesse permitido.

Depois de um bom tempo, eles finalmente passaram pelas árvores, e finalmente chegaram a Isengard, e logo perto da entrada do local que agora estava totalmente diferente viram dois hobbits comendo, e fumando.

_ Bem vindos meus senhores, a Isengard _disse Merry enquanto Pippin ria.

_ Seus pestinhas, nos levaram a uma caçada revigorante, e agora nos os encontramos comendo e fumando _disse Gimli enquanto Aragorn e Alysanne riam.

_ Estamos sentados, em um campo de vitória, aproveitando alguns confortos bem merecidos _rebateu Pippin_ o porco salgado está especialmente bom _disse o hobbit chamando a atenção de Gimli.

_ Porco salgado? _questionou o anão.

_ Hobbits _resmungou Gandalf.

_ Estamos sobre as ordens do Barbàrvore _disse o hobbit _ que esta administrando Isengard _disse Merry.

Gandalf, junto a seus companheiros, sua filha e a comitiva do Rei se afastaram, rumando ao leste para contornar as paredes arruinadas de Isengard. Merry e Pippin agora estavam com ele.

_ Jovem mestre Gandalf, que bom que veio _disse o enorme Ent _ aderi água, comida e pedra eu posso controlar, mas há um mago para controlar aqui, preso em sua torre _disse Barbàrvore.