Adiando

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KURT

Eu não queria saber de droga nenhuma, eu queria estar com a minha fêmea e Thorin concordou plenamente comigo.

Assim que abri a porta do meu quarto, eu a depositei na cama e a puxei para um beijo. Eu precisava dela. Eu enfiei meu nariz na dobra do pescoço dela. AAaah, maravilhoso! O cheiro mais perfeito do mundo!!

— K-kurt... — Ela gemeu.

— Eu quero marcar você — Eu disse, vendo tudo mudando de cor ao meu redor. Thorin queria tomar conta de mim.

— Mas ainda não.. e o casamento?

— Eu não vou casar, Rosa. Eu não posso.

— O bando?

Ela estava com um belo vestidinho azul claro. A minha mão viajou por baixo dele, arrancando suspiros dela. Aquele pedaço de pano... ela estava ensopada.

Não foi necessário que eu dissesse nada. Ela sabia que eu a queria na minha boca.

— Eu vou ao banheiro, amor — Eu falei. Eu tinha que me liberar, também, mas ela me parou. Primeiro, a mão no meu braço, depois, no cós da minha calça.

— Eu quero você na minha boca.

— Tem certeza? — Eu perguntei, porque sinceramente eu não sabia se conseguiria nao segurar aquela bela cabeça e f*der a boquinha suculenta de Rosa.

— Sim — Ela disse, concordando com a cabeça e lambendo os lábios.

Aquela foi a experiência mais gostosa da minha vida. Eu não conseguia nem imaginar como seria estar dentro dela. Fazendo dela a minha fêmea, com a minha marca.

Descemos para o jantar e todos sabiam que ela e eu estávamos juntos. O meu cheiro estava todo nela, ainda que a minha marca ainda não estivesse no pescoço esguio de Rosa.

Finn me deu um olhar de aviso e me mandou uma mensagem mental, dizendo que precisava falar comigo. Ele desaprovava as minhas ações, é claro.

"Eu não vou largá-la." Eu o avisei, pois se ele pensava em me dar sermão e tentar me convencer, seria perda de tempo. Tempo esse que eu poderia passar com a minha mulher.

"Eu preciso falar com você. De verdade." Foi só o que ele respondeu.

"Ok. Depois que ela dormir."

Ele concordou e eu me voltei para Rosa.

— Deixa que eu te sirvo — Eu falei.

Ela olhou em volta, insegura. Mas ninguém ousou fazer cara feia. Aqueles que não gostavam, como Finn, simplesmente ignoraram.

Eu cortei o frango para ela, cortei os vegetais. Então, eu puxei a cadeira dela para mais perto.

— Kurt! — Ela falou baixinho.

— Meu colo.

— O quê?

— Você ouviu — eu dei tapinhas na minha perna — Agora, Rosa.

— Mas...

Eu olhei bem nos olhos dela.

— Ou você senta aqui ou eu sento você em cima da mesa e te devoro. O que prefere?

Eu estava apenas querendo atiçá-la, mas sinceramente, queria muito que ela me dissesse que queria estar sentada na mesa, sendo destruída pelo meu desejo. De certa forma, fiquei decepcionado quando ela se levantou da cadeira e se sentou no meu colo.

Peguei o garfo e, com cuidado, servi a comida a ela.

— Você não vai comer? – Ela perguntou.

— Primeiro você precisa comer, amor.

Ela sorriu, acariciou o meu rosto e eu senti o meu coração mais quente. Ela era perfeita.

Ao final do jantar, Rosa e eu assistimos um filme, ou quase. Eu não consegui me comportar, admito. Mesmo de roupa, eu a coloquei de quatro. Só o movimento dos quadris dela contra os meus... Ela era fogosa e, apesar de tímida, naquela hora ela era ativa. Adorava com força. Eu agradeci à minha Deusa Selene.

Eu a deixei exausta, dei banho nela e a coloquei para dormir na nossa cama. Sim, eu a fiz se mudar para o meu quarto. Agora, era o nosso quarto.

"Estou pronto." Eu avisei a Finn, que se encontrou comigo no escritório. Eu tive o cuidado de trancar a porta. Não dava para se ouvir o que era dito ali com a porta fechada.

Fiquei apoiado na minha mesa, braços cruzados sobre o peito, olhando para Finn, esperando que ele falasse.

— Fala!

Ele tomou o ar.

— Você não pode ficar com ela.

Eu apertei os meus olhos para ele. Quem diabos ele pensava que era para me falar uma merd@ daquela?

— Repete.

Ele suspirou fundo e apertou a ponta do nariz entre o polegar e o indicador, cabeça baixa, olhos fechados e a outra mão na cintura. Então, ele olhou para mim.

— O Rei quer que você se case com Giselle Starling.

— E como é isso, Finn? Eu fui hoje falar com Giselle sobre quebrarmos o acordo.

— Pelo visto, ela é bem rápida e chorou nos ombros da pessoa certa, porque isso aqui chegou enquanto você se divertia com Rosamund no seu quarto.

Finn estendeu uma carta para mim. Eu senti o meu peito apertar.

Eu peguei o envelope e como em câmera lenta, eu o abri, retirando de dentro uma carta. Aquele pedaço de papel continha o meu futuro.

A carta era clara. Apesar do tom amigável de Darius, o Rei, ele estava deixando claro que Kurt TINHA QUE se casar com Giselle Starling o mais rápido possível. Ele precisava de um herdeiro da linhagem deles para o trono. Kurt era o próximo na sucessão, mas ele precisava de uma criança. E com uma boa linhagem de Alfas, e não com uma ômega.

— Ela não é ômega, de verdade. Rosa é filha de um Beta.

— Beta que foi rebaixado. Ela foi rebaixada a ômega — Finn disse.

— Mas o sangue dela é Beta. Não importa se a rebaixaram. Ela continua sendo uma Beta.

— Mas Giselle tem sangue Alfa.

— Fod@-se! Eu sei que Rosa foi feita para mim, Finn! — Eu gritei, sem poder me conter.

— Ela ainda não tem lobo, não é?

Eu balancei a cabeça de um lado para o outro.

— Ainda não. Mas ela logo terá. Ela fará dezenove anos e é bem capaz do lobo dela aparecer.

— Então, eu te aconselho a esperar pelo lobo dela, para ter certeza. Quando ela faz aniversário?

— Em três meses — Eu respondi.

— Então... não anuncie ainda o seu término com Giselle. Espere, se ela não for a sua companheira predestinada, case-se com Giselle. Mas se Rosamund for quem você acha que ela é, o Rei não vai se opor.

— Certo — Eu suspirei fundo — Eu a amo, Finn. Eu sei que ela é minha porque mesmo acasalado com Alexandra, eu nunca senti nada parecido.

Finn arregalou os olhos.

— Eu espero que esteja certo, então. 

Alfa Kurt - DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora