Salivando

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ROSA

Eu acordei com um movimento debaixo de mim e uns resmungos. O quarto estava escuro, mas a minha visão rapidamente se ajustou.

Kurt parecia estar tendo um pesadelo.

— Kurt? – Eu o chamei, mas ele não me ouvia.

— Não… — Ele disse e eu o beijei. Ele ficou tenso e segurou os meus ombros com força. Ao olhar para ele, os olhos dele estavam abertos, mas ele não parecia me ver — Eu rejeito você!

Ele disse e, apesar de ele não estar me vendo, de estar sonhando, com os olhos enevoados, aquelas palavras machucaram. Ele falou de maneira tão séria e com tanta raiva…

Todos sabiam que Kurt era o Alfa que tinha sido traído pela fêmea dele e, por isso, ele a matou. Se ele já era um guerreiro forte e destemido, depois daquilo ele se tornou muito perigoso.

— Kurt? — eu o chamei novamente, mas com a voz baixinha.

Eu o adorava e ele nunca havia sido violento comigo, porém, ele parecia outro. E agora eu entendia quando diziam que ele dava medo. Ele era, de fato, assustador. Os olhos verdes dele brilhavam com uma fúria…

Ele nos virou, ficando por cima de mim.

— Minha! — Ele gritou e eu senti a língua dele passar pelo meu pescoço de maneira sensual. Ele estava me saboreando. As presas dele arrastaram pela minha pele.

— Kurt! — Não é que eu não quisesse que ele me marcasse, mas ele mesmo tinha outros planos e eu não podia simplesmente fingir que nada estava acontecendo.

Mas aparentemente, os meus movimentos para me libertar o fizeram ficar com mais vontade de… Eu senti a rigidez e quentura do membro dele na minha barriga. Ok… a minha força de vontade de parar Kurt estava diminuindo.

Talvez se…

Eu abaixou a minha mão e apertei o membro dele. Tão deliciosamente grosso e duro! Ao lembrar  do gosto que ele tinha, minha boca começou a salivar.

Kurt grunhiu de prazer e abriu as minhas pernas, colocando-se no meio. Claro que eu não podia mais segurar o membro dele.

Ele fez movimentos de ir e vir, mas sem entrar. Nós dois ainda estávamos sem roupas, devidos as nossas atividades antes de dormirmos.

— Kurt… amor…

— Rosa.. aaah…

Bom, ao menos era comigo que ele estava fantasiando, não é mesmo?

A mão dele foi para o meio das minhas pernas e… sim, eu estava mais do que molhada. Eu o queria. Droga, eu o queria muito. Era doloroso.

— Kurt, não.

— Hmmm… — Ele fez, mas eu senti algo duro na minha entrada. Algo grande. Eu sabia o que ela — Ah, Rosa… minha!

Eu não sabia o que fazer.. então, eu fiz a primeira coisa que veio à minha mente, eu segurei o membro dele, onde ele não estava segurando, claro, e apertei. Com força.

Primeiro ele pareceu gostar, mas depois, ele se afastou de mim como se eu fosse a peste.

Kurt estava acordado, olhando em volta assustado e segurando aquela parte do corpo dele que mais parecia um terceiro braço.

— O que.. ?

— Desculpe! — Eu disse — Mas.. você falou que ainda não queria que nós..

Ele olhou para mim, depois para ele mesmo e aparentemente, entendeu o que se passava.

— Eu… Perdão, Rosa. Eu estava sonhando e… — ele fez uma cara de dor — O que você fez?

— Eu… apertei. Perdão! — sem pensar, eu coloquei a minha mão lá. Ele me olhou e sorriu de lado. A luz que entrava pela janela era o suficiente para que eu pudesse ver as expressões dele.

— Dizem que beijo ajuda a curar — Ele falou, maroto.

— Hmmm… — Eu me sentia uma devassa. Aquele homem era a personificação da luxúria. Eu não poderia negar, não é mesmo? Ainda mais depois de ter feito ele sentir dor.

Quando eu ouvia as outras fêmeas falando sobre isso, eu pensava que elas só podiam ser loucas. Aquilo parecia ser nojento! Mas… estava longe de ser verdade. Bom, ao menos quando se tratava de Kurt. Ele não entrava muito na minha boca, mas o gosto era perfeito.

— Rosa… deixa eu..? — Ele colocou a mão nos meus cabelos e ele forçou os quadris para cima, tentando entrar mais na minha boca — Gostos@ demais! Aaah…!

Depois de me deixar engolir cada gota dele, ele me colocou de quatro.

— Eu vou querer devorar você toda — O dedo dele passou da minha entrada para.. outra entrada!

— Kurt! — Eu disse, assustada. Ele pretendia colocar tudo aquilo ali dentro?

— Eu prometo que vai ser gostoso, amor.

Eu não duvidava, apesar de ter medo.

Ele apenas fez oral em mim, naquele resto de noite.

No dia seguinte, nós tomamos banho juntos, descemos para o café da manhã e ele foi para a ala de treinamento.

— Hmm… eu já estou mais forte, não é? — Eu perguntei, enquanto ele se preparava para sair da packhouse.

Kurt virou o rosto para mim e sorriu.

— Sim, você está bem melhor.

— Então… eu quero treinar.

Ele franziu a testa. E eu não entendi o motivo.

— Não é necessário. Não ainda.

— Kurt, eu quero! Você me disse que eu poderia ficar aqui, para me recuperar e também para poder ficar mais forte, treinar.

Ele soltou um suspiro e caminhou até mim, puxando-me pela cintura.

— Eu mesmo vou treinar você quando tudo isso acabar.

— Kurt, eu quero estar preparada o mais rápido possível.

— Você quer me abandonar? — Ele perguntou e eu vi a dor nos olhos dele — Rosa… você quer mesmo ser minha?

— Kurt, por que eu não iria querer? Eu sei que nos conhecemos há pouco tempo, mas… desde que eu me entendo por gente e perdi os meus pais, você é a pessoa com quem eu me sinto mais à vontade.

Ele segurou o meu rosto e se inclinou para mim. Ele era muito, muito mais alto e precisou se curvar bastante.

— O seu cheiro… Rosa…

— Kurt, eu quero que você me marque.

Ele me olhou nos olhos.

— Você tem certeza? Porque depois que eu te marcar, Rosa, eu só me separo de você por motivo de morte. Você entende? — Ele perguntou e eu sabia, sim. Um de nós dois morreria antes que nos separássemos, no caso de ele me marcar.

Alfa Kurt - DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora