KURT
Eu não podia me deixar levar naquele momento. Eu precisava primeiro ajeitar tudo. Se eu a marcasse, todos saberiam. E então, ela seria um alvo. Antes, eu escreveria ao Rei.
— Assim que eu ajeitar as coisas, eu vou te marcar, Rosa. E você vai ficar ao meu lado para sempre.
Eu a beijei e me fui para o treino. Eu precisa gastar energia de alguma maneira, já que não podia ser com Rosa. Ah, mas ela que se preparasse! Porque quando eu a tivesse, ela ficaria esgotada!
Finn treinou comigo e no intervalo, enquanto bebíamos os nossos isotônicos, ele me olhou e sorriu, balançando a cabeça.
— O que foi? — Eu perguntei.
— Acúmulo de energia?
Ele perguntou, olhando para a frente, debochando de mim!
— Sim, infelizmente.
— O quê? Ela não dá conta?
Eu estreitei os meus olhos para Finn.
— Finley, eu acho bom você manter esses seus comentários para você mesmo.
— Ora, você nunca se importou em falar das suas fêmeas.
— Rosa não é para ser discutida! As minhas intimidades com ela não são para diversão de ninguém!
Só de imaginar alguém falando sobre ela, sexualmente, ainda que comigo, me deixava irado! Ninguém podia pensar nela daquela forma, a não ser eu!
Finn levantou as mãos, como se estivesse se rendendo.
— Não está mais aqui quem falou! – Ele disse e sorriu — Mas eu estou surpreso. Você disse que não queria mais ninguém.
— Ela é diferente e você sabe disso.
Ele concordou com a cabeça.
— Sim, dá pra ver no comportamento dela. Ela.. ela gosta de você.
Eu adorei ouvir aquilo!
— Você acha, mesmo? — Eu perguntei, sentando-me ao lado dele — Eu... eu não acho que ela seja como a Alexandra, mas...
Finn se virou para mim após um longo suspiro.
— Ela parece ser uma boa alma. Ela gosta de você.
— Eu quero que ela seja a nossa Luna, Finn. O mais rápido possível.
— E eu espero que isso aconteça. Nos melhores termos, sem guerra.
— Hmm, sobre isso, eu decidi falar com o Rei.
Finn levantou as sobrancelhas e se apoiou no antebraço, enquanto me olhava interessado.
— Você vai até lá, ou..?
— Eu vou mandar uma carta. E esperarei a resposta. Caso não dê certo, eu pedirei uma audiência.
— Kurt, é melhor que ela já tenha o lobo dela e seja sua. Caso contrário, o Rei pode negar. E o pior, ele vai adiantar o seu casamento com Giselle, ou qualquer outra filha de Alfa, só para não te dar a chance de marcar Rosamund.
Maldição, ele estava certo! Se eu falasse com o Rei e ele negasse, era capaz de ele adiantar tudo!
— Você é a minha salvação, Finley Hawking.
— É para isso que os Betas existem: para colocar juízo na cabeça de Alfas desmiolados!
Nós dois rimos.
— Eu vou deixar essa passar, seu cretin*
Na hora do almoço, lá estava a minha princesa, a minha rainha. A minha Luna.
Eu estiquei o braço e ela entendeu o que eu queria. Ela se aproximou, do jeito tímido dela. Eu a puxei para mim assim que ela estava perto o suficiente, sentando-a no meu colo.
— Hora de comer, meu amor — Eu disse e beijei o pescoço dela.
Ela pareceu ficar nervosa e eu dei uma olhada para os outros na mesa. Ninguém a olhava.
— Hmmm, Kurt... – Ela disse e se moveu, o que foi a pior coisa que ela poderia ter feito naquele momento. Eu já estava embriagado com o cheiro dela e ela se esfregando em mim daquele jeito...
— Fique quietinha — eu disse e mordisquei o pescoço de Rosa, que estremeceu, dessa vez, de claro prazer.
— Aqui... não.. – Ela murmurou.
— Deem o fora.
Eu não precisei falar mais nada e todos à mesa saíram mais do que rápido. Então, eu virei Rosa no meu colo, fazendo com que ela tivesse uma perna de cada lado do meu tronco, montando em mim.
— Kurt!
— O que foi? Estamos sozinhos aqui — Eu falei e enterrei meu nariz na dobra do pescoço dela — Hmmmmm... Rosa..
Ela estava de vestido, claro. Eu só havia deixado vestidos no guarda-roupa dela. Aquilo facilitava muito a minha vida. Haha!
Com a mão subindo por uma das coxas dela, eu mordi o pescoço da minha fêmea, apertando-a contra mim. Sim, eu queria que ela sentisse.
— Oh...
— Dessa vez, meu amor, eu vou me alimentar primeiro.
Eu a coloquei sentada em cima da mesa e me banqueteei com o mel que escorria por entre as pernas dela. Só depois que ela gritou meu nome várias vezes, eu a coloquei de volta no meu colo e a alimentei.
Ela cochilou e eu sorri. Enquanto ela dormia, eu comi e então a levei para o nosso quarto.
Pela próxima semana, a nossa vida foi bem tranquila. Rotineira e eu podia ver como os outros membros do bando a viam não mais como uma simples hóspede ou, talvez, a minha amante. Não.. Rosa estava cada vez mais se inteirando das atividades do bando e ajudando no que podia. Como uma Luna deveria fazer. E ela nem se dava conta daquilo.
"Mas é claro que não. É o natural." Thorin disse e nós dois a observamos ajudando na horta.
Porém, nada dura para sempre, não é mesmo? O Alfa Gregório enviou o convite do meu noivado. Era uma piada, mesmo. Ele não teve nem sequer a coragem para me ligar, mas sim a cara de pau de mandar um convite para o meu próprio suposto noivado! Maldito!
Rosa, claro, acabou vendo o convite e eu a senti se retrair.
— Amor... eu sei que não é fácil, mas... eu prometo que isso vai acabar e vamos ficar juntos, ok?
Ela suspirou e concordou com a cabeça.
— Tudo bem.
— Hmmm, eu sei que posso estar sendo egoísta, mas.. eu quero que você venha comigo.
Ela arregalou os olhos e me mirou.
— Ir com você?
— Sim.
— Mas isso vai ser uma grande ofensa! Levar a mim, a sua... — ela suspirou e eu senti a dor dela. Drog@! — A sua amante! No seu noivado?
— Ninguém vai machucar você — Eu falei sério. Se alguém ousasse, a guerra começaria ali mesmo.
— Kurt, a sua noiva..
— Dane-se ela! A minha verdadeira noiva é você!
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Alfa Kurt - DEGUSTAÇÃO
Lupi mannariATENÇÃO! PARA MAIORES DE 18 ANOS APENAS!! DEGUSTAÇÃO! O LIVRO TODO NÃO ESTÁ AQUI! Após ser traído por sua companheira predestinada, Alfa Kurt Dolph vive para o bando e para com suas obrigações. Ele se recusa a casar novamente, porém, a pressão do C...