Infeliz!

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KURT

Ir Ao reino? Era perigoso, claro, mas... e se a menina fosse mesmo destinada ao Darius? Ele teria a fêmea dele, e me deixaria em paz! Eu poderia pedir o divórcio. Sendo um decreto real, a vac@ da Giselle e do pai dela nada poderiam fazer. SEm guerra, sem brigas de maiores consequências.

— Quando vai ser? – eu perguntei

— em duas semanas, amor.

Conversamos mais, brincamos, claro. Eu adorava brincar com ela. Infelizmente eu não podia mandar brinquedos eróticos para Rosa, exceto, claro, um estimulador de cli**ris.

Quando ela abriu a caixa e viu aquilo, não entendeu. Mas eu a ensinei a usar e devo dizer, ela ficou profissional.

Nas duas semanas que se seguiram ao "Show", Rosa já sabia usar aquele negócio com maestria e eu não podia esperar para entrar nela enquanto ela usava o estimulador.

— Eu não quero ir! — Giselle reclamou.

— E eu com isso? — Perguntei — Se bem que... pode ficar aí. Tanto faz.

— Kurt, eu quero ficar perto de você!

— Caralh*, não choraminga! Não me dê motivos.

— Ou o quê? Vai me bater? — Ela estava me desafiando.

— É possível – não, eu não batia em fêmeas. Ela não precisava saber disso — E ninguém vai te ajudar. Sabe por quê? Porque a nossa sociedade funciona assim. Eu posso fazer o que eu quiser. Você é minha mulher.

— não sou uma propriedade!

– É, sim. No momento em que aceitou se casar e que fez os seus votos, você mesma disse que se submeteria inteiramente a mim. VOcê me deu controle total sobre você, Giselle — Eu dei um passo na direção dela — E se você sair da linha, eu posso te matar.

— O-o Meu pai não vai deixar!

— Não, ele pode até querer criar confusão, claro. Mas morta você já vai estar.

Eu vi ela morrendo de medo. Excelente! Mulherzinha insuportável!

Eu arrumei as minhas coisas, com ela gritando atrás de mim e fui para o reino. Eu podia ir pra la. Sem problemas. Se Rosa estaria lá, aí não era culpa minha. O evento era aberto a todos que pagassem...

Darius era um idiota, mesmo. Se ele achou que eu não usaria essa oportunidade.

Bom, de todos jeito... eu estava à caminho e eu veria a minha fêmea maravilhosa!

A viagem de carro foi uma tortura! Maldição! Talvez eu devesse ter ido correndo.

"Ela está lá, eu sei!" Thorin falou, finalmente dando as caras depois de me dar o maior gelo.

"Sim, e nós vamos ficar com ela!"

Chegamos ao reino, entramos, tudo certo. Sem maiores problemas. Então, parei meu carro no local indicado e Darius já me esperava. Eu cheguei horas antes, claro. Eu não queria ter que enfrentar uma multidão maldita.

— Estou surpreso com a sua visitinha — Darius falou e eu sorri. Eu tinha grandes esperanças.

– Eu queria conhecer o seu... parque de diversões. Afinal, com o casamento amargo que você me arrumou, eu mereço me divertir um pouco!

Ele gargalhou. Infeliz!

— É só você abrir as pernas daquela loirinha e meter brasa! — ele estava se acabando de rir.

Eu esperava sinceramente que as suspeitas de Rosa estivessem certas. O problema maior era: Como eu faria para que os dois se encontrassem?

Darius me levou até o meu quarto. O mesmo de antes. Ele era um maldito inseisível, mesmo!

— Espero que se divirta mesmo, Kurt. Se isso for alguma das suas artimanhas...

—- Eu juro que não é!

— Certo... o jantar será servido em breve. Amanhã vamos ver como você vai se divertir. 

Alfa Kurt - DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora