Viver em uma Inglaterra ditatorial não é algo exatamente fácil, injustiça, autoritarismo e violência são partes da rotina de Louis Tomlinson, um adolescente surdo em seu último ano de escola.
Ele odeia militares, mas infelizmente vive no mesmo loca...
ALERTA GATILHO: sexo sem consentimento, abuso sexual
Odeio dar spoiler, mas nesse caso é necessário. Nesse capítulo o pai do Harry vai forçar ele a fazer sexo com mulheres. O ato em si não será narrado, mas as ameaças e agressões físicas e psicológicas feitas pelo pai dele sim.
Se não se sentir confortável, pule esse capítulo. Eu fiz ele menor propositalmente, para caso quem pular não perca muitas cenas
◇◇◇◇◇◇◇◇◇◇◇◇◇
"Devolva a minha inocência, ela era minha primeiro"
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Louis e eu rimos alto, a manhã cinzenta e fria sendo cortada pelas nossas risadas divertidas, além do som de minha pele colidindo contra suas coxas conforme sento com força em seu colo. Nós descobrimos como é difícil transar e ao mesmo tempo manter seu aparelho auditivo em sua orelha, o IC caindo a cada movimento mais brusco que fazemos. Eu me divido entre gemer, rir e prender novamente o implante em sua orelha.
- Você é quente como o inferno - eu digo, enquanto aperto seus braços levemente definidos, rebolando em seu colo, minha respiração alta envolvendo a névoa com cheiro de sexo que nos cerca.
- O quê?! - ele questiona confuso, buscando olhar para meus lábios.
- Disse que é quente como o inferno - repito.
- Entendi você dizer que meu pé fede como o inverno - ele conta, fazendo eu gargalhar.
A transa matinal antes da escola, que era para ser sexy e quente, se tornou um show de risinhos bobos e palavras incompreendidas, tudo porque convenci Louis que não era justo sempre fazermos sexo com ele sem o IC, argumentando que os sons são grandes componentes do sexo, que precisávamos começar a fazer com ele com o implante.
Mas o aparelhinho não para um segundo sequer em sua orelha, caindo conforme ele me fode, além disso, ele não pode se deitar de lado com ele, porque o microfone de captação de som faz ruídos quando entra em atrito com o tecido da fronha. Poderíamos ficar irritados, mas preferimos rir quando o gancho desencaixa de sua orelha e pula conosco durante os movimentos, ou, como agora, ele escuta errado e torna cômico o meu papinho sujo de melhor qualidade.
- A forma que você diz coisas extremamente sujas para mim na cama e depois age da forma mais imatura possível, me surpreende - ele diz com tédio, me observando enquanto eu me divirto lavando seu cabelo, fazendo uma espécie de moicano com os fios cobertos com creme.
- Shh, não seja reclamão Dumbo, estamos esperando o tempo do condicionador agir - argumento, sorrindo quando, dessa vez, divido os fios exatamente ao meio.
Depois de terminarmos e arrumarmos a casa, escondendo os vestígios que dois adolescentes passaram a semana inteira fodendo nessa casa, desde o lixo repleto de embalagens de camisinhas até um tubo de lubrificante vazio, Louis e eu vamos à escola. Claro que em certo ponto ele fica para trás enquanto vou na frente, já que prefere se manter distante de mim durante o período de aulas para evitar confusões, mas mesmo assim, ainda é muito bom caminhar pelas manhãs com meu namorado até a rua da escola, e depois passar o dia trocando olhares maliciosos sempre que nos cruzamos nos corredores, carregados de pensamentos sujos que se concretizam quando chegamos em casa.
