27. "how deep is your love"

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"Conheço seus olhos no sol da manhã, sinto você me tocar na tempestade e no momento que você vagueia pra longe de mim, eu quero te sentir em meus braços novamente. E você vem até mim numa brisa de verão, me mantém aquecido com o seu amor, depois suavemente parte. E é para mim que você precisa mostrar quão profundo é seu amor, quão profundo é seu amor, quão profundo é seu amor? Eu realmente quero saber, porque nós vivemos num mundo de insensatos, nos destruindo quando deveriam nos deixar ser. Nós pertencemos um ao outro, eu acredito em você, você conhece a porta para minha alma, é a luz em minhas horas mais escuras e profundas, é minha salvação quando eu caio"

- Eu nunca te peço nada e você vai me negar isso? - Harry dramatiza, batendo seu pé no chão com seus braços cruzados, conforme me observa deitado na rede do lado de fora de casa

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- Eu nunca te peço nada e você vai me negar isso? - Harry dramatiza, batendo seu pé no chão com seus braços cruzados, conforme me observa deitado na rede do lado de fora de casa.

Foi um grande passo me sentir menos em pânico o suficiente para vir na varanda da casa campestre, mesmo que permaneça em alerta procurando qualquer vestígio de vida nas árvores ao redor da casa, ainda sim é uma conquista. O gato preto sobre minha barriga me ajuda a me sentir menos nervoso, quando começo a criar cenários catastróficos, onde seria pego novamente, ou crio uma paranoia que há algo de errado, foco em esvaziar minha mente e pensar unicamente em como os pelos do animal entre meus dedos são macios.

- Harry, minha boca está dormente. Eu te chupei não tem nem meia hora - eu lembro, concentrado em ler as notícias dos acontecimentos dos últimos dias no celular.

- Mesmo? Vai me negar uma mamada? O que te custa?

- Oh, meu Jesus - murmuro pressionando meus dedos em minha testa, contorcendo minha expressão diante de seu vocábulo. - Seu vocabulário nunca irá parar de me surpreender.

- Como se o seu fosse muito melhor - ele resmunga, desistindo de sua ideia inicial, se aproxima e se deita ao meu lado na rede americana. Imediatamente o gato, com sua implicância contra Harry, pula da rede e entra para casa.

- Na verdade, é sim. Eu uso um vocabulário perfeitamente correto e polido na minha mente, mas quando vou me expressar me obrigo a usar gírias e cometer erros típicos da oralidade para não acharem que sou um velho careta, isso me tornaria um mala.

- Tenho uma má notícia para você, querido: - ele diz, apoiando seu queixo em meu ombro. Com sua boca próxima à minha orelha, ele diz: - Você é um chato de galochas, mesmo sem vocabulário polido.

- Uhum, sou sim - ironizo, me virando até meus lábios encostarem nos seus. Ele sorri, leva sua mão até minha bochecha e me beija suavemente. - Tão chato que não consegue ficar cinco minutos longe de mim e usa sexo de pretexto para se aproximar.

- Shhh - ele ordena, pressionando seu indicador em meus lábios, logo depois o afasta, voltando a me beijar. - Meu maior pecado é ser apaixonado por você ao ponto de esquecer que, sob uma análise racional, você é um mala.

The Red Sound I l.s.Onde histórias criam vida. Descubra agora