"Uma hora, a pessoa certa aparece e te faz enxergar o mundo através dos olhos dela."
Essa frase era familiar para Yeonjun Delyon e Choi Beomgyu, algo que ouviram inúmeras vezes desde a infância, cada um de seus pais. Ainda assim, ambos duvidavam qu...
Olá pessoal! Aqui estou eu com o segundo cap de SL💃🏻 Eu estou tão animada com essa história!🤩 As atts aconteceriam toda quarta, porém o pessoal do grupo (que inclusive caso queiram participar me manda mensagem no pv) escolheu aos sábados, então já sabem!♡☆ Será que vcs irão gostar do novo personagem?👀 Espero que gostem!♡☆ Boa Leitura!♡☆
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Não havia nada do mundo que Beomgyu amasse mais do que o silêncio da floresta gélida e vazia que o recebia praticamente todas as tardes quando ia buscar algumas ervas para sua mãe, apesar de ser um ômega um pouco mais indefeso que os outros, ele conhecia aquela floresta como a palma de sua mão e não sentia medo em ir ali mesmo que seu pai pedisse para não adentrar tanto o lugar, muito menos ficar até tarde.
Choi Beomgyu era um ômega que tinha acabado de completar seus vinte anos e possuía uma beleza de outra época, era bem diferente que outros de sua classe já que mesmo sendo um ômega homem, sua altura era bem menor que os demais da sua idade e havia um corpo mais curvilíneo, robusto que chamava a atenção de muitos, um rosto delicado e sem nenhum defeito que pudesse estragá-lo além de ser ótimo cozinheiro, sabia muito sobre remédios e chás graças a sua mãe, sua vontade era aprender mais, porém sabia que nunca poderia fazer aquilo já que pessoas como ele eram apenas para casar e procriar.
Mas ele não estava preocupado com aquilo, a maioria dos – senão todos – ômegas que conhecia estavam preocupados em achar um alfa, se casar, ter seus filhos e cuidar de seu lar, Beomgyu não queria apenas aquilo e não havia ninguém que realmente o interessasse em Provins já que todos os pretendentes daquele lugar eram pessoas detestáveis, alfas ignorantes e se preocupavam apenas com si, com sexo, depois os descartavam para cuidar da casa enquanto eles curtiam nos bares sujos que haviam ali e Beomgyu tinha sorte de seu pai não ser desprezível daquela forma.
O ômega de cabelos longos e baixa estrutura tinha nascido na Ásia, mas segundo seus pais se mudaram para a França para que procurassem uma vida melhor e seu pai conseguiu trabalho em uma fazenda enorme antes de sua mãe ir junto sua avó, Beomgyu se recordava de ver bem pouco seu pai quando pequeno, apenas em alguns finais de semana e datas comemorativas, mas então quando completou seus 12 anos seu pai disse que ficaria consigo e então começaram a produzir alguns cremes corporais, remédios, chás e sabonetes para venderem na pequena cidade que moravam.
— Beom, voltou cedo filho. - Micha sorriu ao ver seu garoto tirando a capa grossa preta e a pendurou no lugar exato para então lhe dar um beijo na bochecha.
— Oui mama, estava muito frio na floresta e quase tudo estava coberto de neve, mas consegui achar o que precisava. - O ômega explicou abrindo a cesta de palha e começou a retirar tudo que tinha trazido. — Hortelã, camomila, ervas para coceira, lírio do vale.
— Oh, tome cuidado com isso ma vie, é venenoso! - Avisou pegando as flores e colocando em um lugar separado. — Achou as outras hortaliças?
— Não mama, mas ainda temos algumas de reservas até a neve diminuir.
