17 - Família

393 59 4
                                    

Dean

Dean parou o carro do lado da casa onde crescera. Olhar aquela casa ainda o fazia se sentir triste e nervoso e agora, pensar que iria entrar e ver seus pais, vivos....

Sentiu uma mão sobre a sua, que apertava o guiador, e olhou, vendo que era Bekah. Olhou a garota, que sorriu carinhosamente.

- Você não está sozinho. - Falou. - Vai dar tudo certo. É só um jantar e veja - Indicou a rua. - Sam ainda nem chegou.

Dean respirou fundo e assentiu. - Tá.

Bekah tocou no seu queixo, fazendo ele erguer um pouquinho.

- Vamos, você consegue. Se não conseguir, estarei do seu lado.

Bekah saiu do carro e Dean respirou fundo. Ele não merecia ela, mesmo que fosse em uma realidade estranha, na qual ele nem sabia como tinha chegado ali.

Saiu do impala e segurou a mão de Bekah, enquanto se dirigiam na casa e tocavam na campainha.

A porta abriu e John, já com alguns cabelos brancos, sorriu para os dois.

- Dean.

Sem pensar, Dean abraçou o pai mas depois sentiu os dedos de Bekah no fundo das suas costas e lembrou do porquê de estarem ali.

- Feliz aniversário, pai. - E se afastou.

John sorriu e tocou no rosto do filho. - Obrigado, meu filho. Vamos entrar?

Bekah abriu os braços e John abraçou ela, coisa que deixou Dean surpreso. Na sua realidade, os dois se odiavam. Talvez ódio não fosse a palavra certa, mas John não gostava muito da Bekah.

Entraram e uma mulher loira entrou na sala, colocando uma travessa enorme de comida no centro da mesa, sorrindo para Bekah e Dean.

Dean ficou parado, olhando ela, enquanto a mulher abraçava Bekah de forma carinhosa. Depois olhou ele e sorriu.

- Mãe. - Disse ele.

A mulher, Mary, sorrindo, se aproximou e tomou o filho nos braços.

- Fico feliz que tenha vindo, Dean.

Dean ainda abraçava ela com força, não acreditando que estava, realmente, abraçando a sua mãe.

- Nossa, parece que você não me vê á anos. - Riu ela.

Dean a soltou e sorriu. - Sinto como se fosse.

Todos riram e John entregou um copo de vinho para Bekah. - Sempre foi ligado na mãe. - Olhou Bekah. - Pode?

Dean franziu o cenho. Porque ela não poderia? Olhou Bekah e viu ela sorrindo, assentindo e pegando o copo.

- Sim, ainda não foi dessa vez.

Dean franziu o cenho e sentiu a mão da mãe no seu braço. Olhou ela.

- Vai dar certo, só não pensem muito nisso. - Falou.

Dean a olhou. - Hã?

Mary riu. - O bebê. Nossa, você se parece imenso com o seu pai. Nunca sabem do que estamos falando.

Dean olhou Bekah, conversando com o seu pai. Eles estavam tentando ter um filho? Que mundo era aquele?

Minutos depois, Bekah se aproximou de Dean e ajeitou a sua camisa.

- Sam chegou, se comporta.

Dean a olhou. - Porque não me comportaria?

Bekah sorriu. - Você diz isso de todas as vezes. Mas dessa vez tenta, sério. Seus pais estão nervosos por causa de vocês dois e a Jessica não pode se estressar.

BlakeOnde histórias criam vida. Descubra agora